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Explorando as possibilidades e tornando-as reais

Postado por instrutordanielpena em sábado, 9 de julho de 2011 | 18:59

“O verdadeiro líder se torna conhecido por explorar as possibilidades e torna-las reais.”


Liderar não é ocupar uma posição em um departamento ou em meio as pessoas, liderar é mais que isso, é um modo de ser natural.
Quando o líder o é por excelência não importa a distância que ele está de seus liderados, ele é o líder.  Não porque quer e sim por ser líder de alma e essência, possui chamado de Elohim (Deus).

Marcos 6:7 a 13 “Chamou Jesus os doze e passou a enviá-los de dois a dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos.
Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro; que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas.
E recomendou-lhes: Quando entrardes nalguma casa, permanecei aí até vos retirardes do lugar.
Se nalgum lugar não vos receberem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles.
Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse;
expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo.”

Os comissionados por Jesus cumpriram exatamente o que Jesus determinou, mesmo Jesus não tendo ido com eles.

O apostolo Paulo é um grande exemplo de liderar a distância, resolvia os conflitos através de cartas que hoje nós auxiliam quando passamos pelos mesmos problemas nas igrejas locais.
Quem reconhece a autoridade de quem lidera não tem dificuldade para obedecer, mas quando o liderado não entende o líder ou suas colocações é porque na realidade seu coração é ambicioso e não tem visão de reino ou evangelho.
Os desejos do que se insubordina é ser o líder por achar interessante ou porque em sua consciência acha que poderia liderar melhor, mas o líder é um pleito imerecido, ou seja ninguém é líder por que merece ser líder e sim por ter Elohim (Deus) assim o escolhido.
Para afirmar minha colocação posso ilustrar com o reinado de Saul que chegou ao reinado não por merecimento, mas pelo clamor do povo e pela justiça Divina em corrigir suas ovelhas.

Em busca das mulas perdidas
1 Samuel 9:3
 “E perderam-se as jumentas de Quis, pai de Saul; por isso disse Quis a Saul, seu filho: Toma agora contigo um dos moços, e levanta-te e vai procurar as jumentas.”

1 Samuel 9:7
E quando Samuel viu a Saul, o SENHOR lhe respondeu: Eis aqui o homem de quem eu te falei. Este dominará sobre o meu povo.

1 Samuel 8: 6 e 8

6 Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao SENHOR.

8 Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas o SENHOR não vos ouvirá naquele dia.
A insubordinação é algo horrível aos olhos de Elohim (Deus), quando o líder é escolhido pelo povo, o povo terá que arcar com a frase bíblica “Então naquele dia clamareis por causa do vosso rei, que vós houverdes escolhido; mas o SENHOR não vos ouvirá naquele dia.”

Liderar é possuir a maestria de conseguir que vozes diferentes entoem o mesmo canto, e fazer com que instrumentos diferentes toquem a mesma canção cada um com suas particularidades, mas em harmonia.

Sempre haverá desafinados, mas isso faz parte da grande orquestra da vida, arrebentarão algumas cortas, enferrujaram alguns instrumentos, mas nada que um bom óleo não ajude.
O importante é que o líder saiba reger orquestradamente independente das diferenças, respeitando o tempo, o compasso e os semitons de cada um.
Talvez o líder não consiga com que todos emitem o mesmo som (propósito), mas seu êxito não pode ser deixado de lado.
Nunca deixar de lado os que não conseguem e sim mudar a didática.

O líder precisa ser claro e objetivo na proposta da liderança, não pode haver competição entre os liderados para saber quem é o melhor e sim vencer juntos cada um em sua função.
O violão é um exemplo claro disso, mesmo tendo cordas finas e grossas quando executa uma canção o que ouvimos é o conjunto de sons que saem das cordas e não uma corda em especial, a função é harmonizar e ser salutar.
O sucesso da liderança começa quando ele entende que também é um liderado (Romanos 1 -  Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.), e que apenas cumpre um chamado.

O líder não tem interesses próprios, seu objetivo é o reino e mais nada, seus projetos visam o reino, sua liderança começa e termina no reino.
Não pode haver espaço para crises existenciais ou ambições pessoais.
Liderar não é comandar e sim inspirar, se a motivação for inspiradora o liderado faz não por que alguém mandou e sim por estar inspirado a fazer.
Cada possibilidade de êxito deve ser inerente no coração de quem executa uma missão.
Se o motivo for inspirador a missão dada deixa de ser uma convicção do líder e passa a ser dos liderados.
Assim todos são partes integrantes de um corpo que se movimenta em conjunto com a mesma intenção e propósito.

O resultado de uma boa liderança é o sucesso obtido através da proposta do líder, se a visão do líder é a visão de Elohim (Deus), logo o sucesso é inevitável.
 O líder nato não é um dominador, mas alguém a procura de possibilidades de êxito, é alguém incansável para arquitetar as possibilidades.
Liderança tem a ver com relacionamento, dialogo, propostas e acima de tudo saber aproveitar tudo em todos.
O êxito da liderança está em o líder proporcionar as possibilidades, ele precisa dar exemplos, ser exemplo em tudo e para todos, tanto de fora quanto os de dentro do grupo.
O líder precisa provar que é possível fazer o que almeja, precisa ser claro e estimulado ao ponto de estimular.

O verdadeiro líder se torna conhecido por explorar as possibilidades e torna-las reais, é fazer o liderado se sentir poderoso ao trazer do inexistente a existência algo que apenas foi possível na imaginação.
Liderar é discipular de forma tão convincente a tornar uma pessoa em um átomo de suas ideias, liderar não é convencer e sim libertar através da verdade.
Tornando assim o que era independente em parte do corpo de forma tão maravilhosa a espantar aos de fora. (O exemplo de Paulo, de perseguidor a perseguido).

Por Daniel Alves Pena

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