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Comparando Sigmund Freud, Alfred Adler, Burrhus Frederic Skinner, Albert Ellis, Carl Ransom Rogers, Ackerman

Postado por instrutordanielpena em domingo, 25 de março de 2012 | 22:43

      Tentarei exemplificar os pensamentos de grandes nomes da Filosofia em contrate com o livro mais lido e verdadeiro que já li, a Bíblia.
Sigmund Freud
     Sigmund Freud, Alfred Adler, Burrhus Frederic Skinner, Albert Ellis, Carl Ransom Rogers, Ackerman criaram suas próprias visões filosóficas nas mais variadas formas epistemológicas para se alcançar um bom método de aconselhamento ao ser humano.
Cada um destes pensadores criou métodos baseados em suas convicções, mas nenhum deles usou o livro sagrado como tema de seus estudos, por isso vou expor neste artigo as formas usadas pelos pensadores e a forma usada por Yeshua (Jesus) que nos deixou um legado importante nesta área de psicologia poimênica do aconselhamento.
     Os métodos utilizados pelos conselheiros são contrastantes com o método bíblico, neste artigo iremos analisar os métodos utilizados a luz das Sagradas Escrituras. 


Psicologia profunda.
Sigmund Freud defende que o homem é um animal que age instintivamente, o homem é dividido em id, ego e superego. Como animal o homem não tem nenhuma responsabilidade sobre suas ações e o sentimento de culpa é apenas fruto de padrões impostos pelos outros homens. Freud defendia que a solução para o problema do homem era tornar todo o seu potencial real, fortalecendo o seu ego. Esta posição tem uma perspectiva errada acerca do homem, pois não o retrata como totalmente depravado, exalta o homem em si mesmo como alguém bom que só precisa de uma pequena reformulação de conceitos.


Psicologia Individual ou Neo-Adlerianos.
Alfred Adler
     Alfred Adler, desenvolveu a psicologia individual. Para Adler o homem é um animal socialmente governado e seu problema é o complexo de inferioridade só que a responsabilidade deste problema não é individual, mas da sociedade. São erros nos pensamentos e valores da sociedade, e falta de confiança em si mesmo que fazem o homem se sentir culpado. Então o homem precisa buscar a superioridade e controlar o seu próprio destino, para isso ele tem que mudar a maneira de pensar para sentir-se e comportar-se melhor. Esta posição está totalmente baseada em princípios anti-bíblicos como o orgulho e a idéia de que o homem é uma vítima, quando a Bíblia afirma claramente que o homem não tem nada em que se gloriar, ele é um pecador desesperado e só pode ser transformado por Yeshua Machia (Jesus Cristo), tem ainda uma visão errada da condição do homem achando que ele pode se curar apenas mudando seus pensamentos, quando o que ele precisa é de uma verdadeira regeneração.


Comportamental.
Burrhus-Frederic-Skinner
     Burrhus Frederic Skinner, vê o homem como um animal que pode ser condicionado para fazer tanto o bem como o mal, ele defende a idéia de "tabula rasa", o grande problema do homem é a falha ambiental e portanto ele não deve ser responsabilizado, na verdade Skinner vê o homem como um ser amoral. O tratamento indicado para Skinner é que o maio ambiente do homem seja mudado, uma vez que é ele que condiciona o homem. A culpa para Skinner não é real, uma vez que o homem é amoral e que não há mal absoluto então a solução para o problema da culpa é modificar o padrão do homem de acordo com suas necessidades. Esta teoria esta em contraste gritante com o padrão bíblico, pois ela ignora o homem como um ser espiritual e tira do homem todo o senso de liberdade e responsabilidade que Deus atribuiu a ele, também cria no homem uma mentalidade de que o homem é vítima do que lhe acontece já que é o meio ambiente que é o responsável o que também contraria o ensino bíblico. E ainda defende uma teoria acerca do homem que o transforma em mero produto do meio ambiente, quando o que nós vemos na Bíblia é que é o homem que levou-o meio ambiente para o mal quando caiu (Gn 3:17).


Teoria racional-emotiva.
Albert Ellis
     Albert Ellis vê o homem como basicamente bom e com muito potencial interno. O problema do homem é que ele é vítima de crenças falhas e irracionais acerca de si mesmo que forma implantadas nele desde a sua infância, então a culpa não é do homem, mas do sistema de crenças deste, que é quem cria no homem um pensamento errôneo de que ele é culpado e este pensamento resulta em comportamento neurótico que prejudicam o homem, logo, o homem deve eliminar esta visão de errônea da vida e adquirir uma visão real, de acordo com a sua razão de sua vida, ele tem que mudar ativamente o seu conceito de vida para poder desfrutar todo o seu potencial interno. Esta cosmovisão é totalmente anti-bíblica e humanística, que engana o homem dando a ele a esperança de encontrar mudanças em conceitos dentro de si mesmo quando o único lugar que existe solução real é junto a Yeshua Machia (Jesus Cristo). Também contradiz a declaração bíblica de que o homem está totalmente corrompido pelo pecado e não pode fazer nada, em si mesmo, para mudar este quadro, esta mudança que é muito mais radical do que a mera troca de conceitos só pode ser efetuada por Elohim (Deus).


Terceira força.
Carl Ransom Rogers
     Carl Ransom Rogers foi profundamente influenciado pela cosmo visão otimista de sua época e cria que o homem poderia transformar toda a sociedade em redor, via o homem como bom, com muito potencial interior e em estado de maturidade, pronto para dar novos frutos, o problema é que ele vivia em um meio ambiente que atrapalhava seu desenvolvimento, logo, a responsabilidade pelos problemas da sociedade não é do homem já que é apenas uma vítima do meio ambiente e em consequência disso visão da culpa humana não era importante. O tratamento para o seu problema era uma buscar uma solução interna ajudando o homem a transformar todo o sue potencial em realidade, o homem não deveria sentir culpa já que tudo o que ele fizesse para estar confortável consigo mesmo era certo e até mesmo necessário. Esta teoria contradiz o padrão bíblico no que diz respeito a fonte da cura, não podemos encontrar cura para os nossos problemas em nós mesmos porque nós é que somos a fonte dos nossos problemas, nossa cura não é externa mas vem do Senhor Yeshua Machia (Jesus Cristo), ainda não podemos fazer tudo o que quisermos para o nosso bem-estar pois nosso propósito aqui não é ode buscar prazeres mas buscar a glória de Elohim (Deus).


Sistemas de famílias.

     Ackerman, sua visão do homem é que ele é o produto de relacionamentos defeituosos e falhos, não só os relacionamentos do homem são falhos, mas eles o são porque todo o sistema é falho e o homem esta apenas, casualmente, seguindo o círculo, cumprindo sua função dentro do sistema, logo, a culpa não é do homem, pois ele é apenas um peão do universo. O tratamento a ser seguido é descrito como alterar a maneira como os diversos relacionamentos são desenvolvidos. Esta cosmovisão não esta de acordo com os dados bíblicos porque, mais uma vez, ela troca os efeitos pela causa, os relacionamento defeituosos são os efeitos do mal que existe no homem e não a causa deste, e a cura para estes relacionamentos defeituosos não se encontram no homem natural mas só podem começar a ser experimentados por aqueles que forma regenerados.


Bíblico.
Bíblia
     O modelo bíblico foi desenvolvido pela maior autoridade antropológica existente, o criador do próprio homem, e que por isso conhece o homem como mais ninguém. Neste modelo o homem é tido como um ser criado para glorificar a Elohim (Deus) e seu problema consiste em que ele se desviou de seu propósito original.  Tornando-se um pecador por escolha própria e encontra-se em rebelião total contra Elohim (Deus), como foi o homem se desviou por escolha própria ele é responsável por seus atos e a visão da culpa que ele tem é real e resulta de seus pecados. O tratamento oferecido não é encontrado no próprio homem, mas é uma justificação baseada na fé em Elohim (Deus), seguida por uma santificação progressiva que irá gradativamente restaurando o homem a sua condição original, para resolver o seu problema o homem tem que admitir a sua culpar e buscar a resposta em Elohim (Deus).


Comparando as pressuposições dos conselheiros.

     Uma das áreas em que nasce todas as diferenças entre os modelos de aconselhamento são as pressuposições. Podemos notar claramente que é tolice tentar unir estas correntes com o cristianismo porque suas diferenças não são apenas interpretações de fatos que não concordam, mas são pressuposições que são totalmente divergentes, logo, é impossível haver união entre elas. Os psicólogos, em geral, pressupõe que Elohim (Deus) não existe, que o homem deve se preocupar apenas com as causas naturais, defendem o reducionismo e o individualismo, são relativistas pragmáticos e buscam apenas os prazeres desta vida, se consideram vítimas da situação e tem tendências gnósticas.Nenhumas dessas pressuposições podem ser aceitas por cristãos que busca glorificar a Elohim (Deus) acima de tudo, pois elas tiram o homem de seu lugar apropriado, o inocenta de suas culpas e responsabilidades, despreza Elohim (Deus) a algo incerto e buscam encontrar realização penas nesta vida sem si importar com a vida porvir.


Comparando as teorias de motivação dos conselheiros.

     Outra área contrastante entre o modelo de aconselhamento bíblico e os outros modelos são as teorias de motivação que eles usam com seus aconselhados. Os outros modelos de aconselhamento usam motivações puramente humanísticas para despertar os seus aconselhados a realizarem-se plenamente, entre estas motivações podemos notar que a vida do corpo é algo muito valorizado por eles enquanto que o padrão bíblico é que devemos buscar em primeiro lugar o reino de Elohim (Deus) e ele cuidará de tudo o que necessitamos (Mt 6:33).

     Outra fonte de motivação muito usada é o sexo. mas o padrão bíblico é que devemos possuir nosso corpo em santificação pois ele é santuário do Espírito Santo. Há ainda um apelo as posses materiais quando Deus ordena que nós devemos ser ricos para com Deus (Lc 12:20).

     Outra fonte de motivação são as causas sociais e mais uma vez a Bíblia nos ensina que nós devemos nos preocupar mais com a glória de Elohim (Deus) do que com a dos homens (Jo 12:43).

     Uma Quinta fonte de motivação é o poder para realizar coisas mas de novo a Bíblia nos ensina que o maior no reino dos céus e o servo (Lc 22:26). A auto-estima também é uma grande fonte de motivação mas de novo podemos ver que a Bíblia diz que devemos nos colocar aos pés de Jesus para segui-lo (Lc 9:23).

     Também é utilizada a sede do homem de buscar significado para a vida e a Bíblia nos ensina que o significado da vida esta em temer a Deus (Ec 12:13). O homem também busca, a todo custo, evitar a dor e conseguir prazer, mas o ensino bíblico é que passaremos por problemas enquanto estivermos aqui na terra, mas temos a certeza de que um dia não mais veremos a dor e o sofrimento (Apocalipse 22:1-5).

     Logo, torna-se evidente que a motivação humana, por mais atraente que possa parecer aos nossos olhos, não é eficaz e nem pode ser alcançada enquanto nós vivermos aqui nesta terra, cabe, portanto, ao conselheiro bíblico desviar a visão do aconselhado do supostos benefícios que ele pode conseguir enquanto estiver aqui na terra para levá-lo a contemplar as recompensas dadas por Elohim (Deus) para aqueles que crêem nele.

     Foi utilizada frações da tese de MARCOS EMANOEL P. DE ALMEIDA na composição deste fundado artigo.
Por Daniel Alves Pena

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