“O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje.”
Esse verbo irregular da 3.ª conjugação (-ir) tem causado
certo embaraço em nosso contexto restaurador teológico a mercê da dialética
pessoal de cada ser que se coloca na posição de restaurador naquilo que não lhe
pertence (A restauração de fato).
Mergulhados em contextos viscerais diante da necessidade de um povo que desde os primórdios buscam entender o que realmente Hashem deseja.
Muitos andam fazendo uso da semântica pessoal da hipérbole literalista bíblica e que de certa forma faria Hitler morrer de inveja se ainda estivesse vivo.
Por isso temos que andar ainda um bom pedaço de chão para podermos no futuro distante onde o Devir de cada um restaurador ver o que realmente sobrará dos que seguem a homens hipérbolehermeneuticamenteliteralista, se é que existe essa palavra ou passou a existir.
Algumas pessoas me perguntam se a Obra em restauração está
passando por algum processo transitório, eu sempre respondo da mesma forma, a
Obra não passa por processos e sim as pessoas que estão no processo restaurador
é que passam por processos e transições.
Mergulhados em contextos viscerais diante da necessidade de um povo que desde os primórdios buscam entender o que realmente Hashem deseja.
Muitos andam fazendo uso da semântica pessoal da hipérbole literalista bíblica e que de certa forma faria Hitler morrer de inveja se ainda estivesse vivo.
Por isso temos que andar ainda um bom pedaço de chão para podermos no futuro distante onde o Devir de cada um restaurador ver o que realmente sobrará dos que seguem a homens hipérbolehermeneuticamenteliteralista, se é que existe essa palavra ou passou a existir.
Analisando por este
conceito:
“O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o
homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje.”
A Obra em Restauração parece estar no estado de devir, tanto no processo do ser Obra, quanto o Ser Obra enquanto processo.
Ponto as vírgulas e os pontos no lugar certo.
A Restauração (processo que envolve o retorno as praticas bíblicas por parte da Igreja) durará até a volta de Yeshua
(Jesus), ela não muda, não se adapta e não passa por processos ou atravessa
rios.
A Obra em Restauração nunca passará por processo, pois as pessoas que se colocam a disposição da Restauração é que estão no processo de devir enquanto pessoa, caráter, ética e relacionamento com o Eterno.
Não acredito em várias Obras em Restauração, acredito sim em
pessoas que estão em processo de participam com a Igreja da restauração do ser, alguns bem adiantados
outros nem alcançaram, outros se aproximaram e regrediram e outros não sabem
nem o que é.
A bíblia é clara quanto à retenção dos céus até que haja a Restauração, não a Obra, mas a Restauração em multiforme ação, deiscência, liturgia, intimidade, relação pessoal, interpessoal e com os diferentes.
Sobre o Jubileu de ouro ocorrido na cidade de Limeira, São Paulo dias 2 e 3 de novembro.
Sobre o Jubileu de ouro das igrejas em Obra de
Restauração e não jubileu da restauração, afinal a restauração iniciou em
Yeshua (Jesus), gostaria de salientar que foi um evento ímpar e jamais
realizado onde se reuniu duas associações bem diferentes e ao mesmo tempo tão
iguais quanto o querer estar em Restauração.
Não pude estar presente por razões pessoais e
familiares, mas sei que em cada ser ficará uma marca que poderá auxiliar o
devir transitório entre o querer restaurar ou descontinuar o processo
restaurador por razões pessoais, afinal, o provável é o que parece aceitável a
todos. Não é porque todos aceitam que provavelmente o caminho está correto,
temos que trazer a memória que o primeiro passo para a Restauração
e o negar a si, a vontade do eu, matar o ego humanista, a vontade da carne,
literalmente deixar de seu humano.
“23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim,
negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Lucas 9.23
Quando todos entenderem o que Yeshua (Jesus) disse
nesta frase: “23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si
mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.” Lucas 9.23, estarão no processo
ou serão o processo restaurativo em sua essência primaz, a não existência do eu
e logo do ego, da vontade própria diante das fraquezas humanas que nos cercam, e esta negativa do eu depende de nós que desarmemos ardentemente a Restauração, negar hora a hora, dia a dia, mês a mês, ano a ano as inquietudes pecaminosas que afetam o nosso
relacionamento com o Eterno.
Seria exatamente o que diz este hino interpretado por Adrianny Salviano da igreja em São Miguel Paulista - SP.
Seria exatamente o que diz este hino interpretado por Adrianny Salviano da igreja em São Miguel Paulista - SP.
Entendendo o devir.
DEVIR
Definição
- movimento pelo qual as coisas se transformam
- a própria mudança
- tornar-se, dar-se, suceder, acontecer, acabar por vir
Três sentidos se dão ao vocábulo Devir (ou VIR-A-SER):
1 – A mudança considerada em si mesma, como processo e
passagem de um estado a outro. Nesse sentido está em oposição aos estados
estáticos e perfeitos que servem como ponto de referência.
2 – Uma série de mudanças de modos de Ser. (LALANDE 1999, p.
253)
3 – Uma forma especial de mudança, que vai do Nada ao Ser ou
do Ser ao Nada (ABBAGNANO 1998, p. 268)
Significando tanto processo do Ser (sentido 2 e 3) quanto o Ser enquanto processo (sentido 1), o Devir se contrapõe à noção do Ser imóvel e estabelece o conceito de mudança como constituinte do real. É o acontecer, o ir sendo, mover-se, transformar-se, o passar.
É preciso, no entanto, abordar a questão da mudança e do sentido desta mudança. Considerar o Devir de forma teleológica é considerá-lo um processo finalístico (sentido 3), enquanto que é possível, tanto quanto necessário, considerá-lo também estado de contínua e simples transformação: indistinção, caos... (sentido 2)
Toda a filosofia se viu embrenhada no problema do Devir. Inapreensível pela racionalidade pelo simples fato de não ter uma razão suficiente ou necessária detectável, o Devir foi e é um problema recorrente até os dias atuais. Poderíamos dizer que a Filosofia nasce perante a problematização do Devir como realidade sensível, assim como se desenvolve na problematização do homem diante dessa percepção.
A questão do Devir está para além da questão do fundamento; do que é primário e persiste contra o que é transitório e derivado. A questão do Devir está no que se constitui a percepção da mudança: se ela é constituinte do fundamento ou se é derivada dele e, portanto, transitória.
A filosofia descreve a realidade e a reflete, portanto a
dialética busca, não interpretar, mas refletir acerca da realidade. Por isso,
seus três momentos (tese, antítese e síntese) não são um método, mas derivam da
dialética mesma, da natureza das coisas.
Devir é um conceito filosófico que qualifica a mudança
constante, a perenidade de algo ou alguém. Surgiu primeiro em Heráclito e em
seus seguidores; o devir é exemplificado pelas águas de um rio, “que continua o
mesmo, a despeito de suas águas continuamente mudarem.” Recebe também a acepção
nietzscheriana do "torna-te quem tu és", usada em um dos seus
escritos.Traduz-se de forma mais literal a eterna mudança do ontem ser
diferente do hoje,nas palavras de Heráclito:
“O mesmo homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o
homem de ontem não é o mesmo homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje.”
Por esse motivo na restauração muitos expressam o que acham
saber, mas sem nenhuma afirmativa de fato por estarem em pleno processo
transitório (devir) ou eles mesmos são a transitoriedade do processo
intrinsecamente enraizados em um original de obra em restauração que foi
traduzido em varias ocasiões por diversos protestantes de transição ( AGIORB
> OPRIMOBARART > APOIORT > CIMOR )fugindo em muito do original
bíblico.
Quem está certo afinal? Eu diria que nenhuma delas.
Certo está a Restauração bíblica, afinal, ambas as siglas associaticas criadas para defender uma forma certa de restauração.
Certos estão os que realmente buscam a restauração de fato em seus princípios primitivistas e apostólicos.
Um dia, quem sabe quando houver mais humildade, menos orgulho e mais liberdade
para o Espírito Santo nos tornaremos um só povo, sem bandeiras.
Ou quem sabe faremos como as tribos Israelitas ordenadas por Elohim (Deus):
Números 2: 1 e 2
" E FALOU o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas."
Ou quem sabe faremos como as tribos Israelitas ordenadas por Elohim (Deus):
Números 2: 1 e 2
" E FALOU o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo:
Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas."
A Restauração é imutável, os homens é que mudam ou não se
deixam mudar (restaurar)
Em Espírito,
Daniel Alves Pena
Daniel Alves Pena
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