Deus é dono disso, daquilo e de muito mais.
Como se Deus se preocupasse em dividir os bens nesta terra miserável e pecadora.
Assim o marketing que vemos na televisão, rádio, e em todos os veículos de comunicação arrasta milhares para uma rede, não sei se de pescadores ou de mafiosos.
A cada semana uma novidade é extraída da sã palavra de Deus para ser usada como isca deste peixe que parece estar sedento de algo visível e palpável para curar as feridas de sua alma.
Muitos dos que já foram pescados e fazem parte do hall de membros experimentam a mesmice do dia a dia por falta da essência de um evangelho genuíno.
Após um encontro com o palpável (benção material) se arrastam aos seus Domingos eternos.
Que Deus está presente nas reuniões é mais que evidente. “Onde estiverem dois ou mais…” Prova disso são almas que, pela infinita misericórdia, se convertem em algumas reuniões.
A questão em evidência não trata do fato de Deus estar presente ou não, mas do que poderíamos oferecer de melhor para o nosso Deus.
Cabe a nós não deixar o peixe fugir da rede.
A meta para alcançar novas almas são variadas e distintas em cada denominação, mas em alguns casos, parece não haver muito incentivo para mantê-las na igreja.
No evangelismo pessoal ficamos perplexos ao entregarmos a maioria de nossos folhetos nas mãos de pessoas que já foram cristãs (escaparam da rede).
Cada um explica-se em mágoas com líderes, mal entendidos, etc.
Lá um ou outro se desviou por nada, quando há um, por demais, é raro.
A maioria contesta a maneira como o pastor lhe abordou, discussões por problemas externos, burocráticos, ou até mesmo eclesiásticos.
A igreja parece viver um momento de cada um por si e Deus por todos! O amor, ingrediente indispensável em qualquer convivência, não transmite mais o seu calor no meio de muitos evangélicos.
As lagrimas molham as faces, mas não atingem o coração amargurado.
Vive-se muito em prol de si mesmo.
O irmão caído dificilmente é procurado para uma ajuda, um conselho.
É bem mais fácil “dedurá-lo” ao pastor e lavar suas mãos.
Essas atitudes são tomadas por “santões”, que reservam em segredo seus pecados. Atitudes essas que jogam centenas de almas no mundo diariamente. O povo de Deus parece ser o único exército que mata os seus feridos.
“O irmão ofendido é mais difícil de conquistar que uma cidade forte”. (Provérbios 18:19)
Não estou querendo com minhas palavras desestimular os verdadeiros cristãos que ao ver o erro do irmão age com cautela e com amor e procura ajuda-lo em comum acordo com seu pastor.
Curemos primeiro nossas feridas para não contaminarmos as demais ovelhas.
Por Daniel Alves Pena
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