“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” 1 João 2:15
"Como anel de ouro em focinho de porco,assim é a mulher bonita, mas indiscreta." (Provérbios 10.22)
A moda é algo que muda a cada época, porém o evangelho precisa ser o mesmo desde o tempo dos Apóstolos, pelo menos é o que nos afirma o Apóstolo Paulo na epístola aos gauleses.
A moda é algo que muda a cada época, porém o evangelho precisa ser o mesmo desde o tempo dos Apóstolos, pelo menos é o que nos afirma o Apóstolo Paulo na epístola aos gauleses.
“Maravilho-me de que
tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro
evangelho; O qual não é outro,
mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós
mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema. Assim, como já vo-lo
dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro
evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
Porque, persuado eu
agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda
agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas faço-vos saber,
irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens. Porque não o recebi,
nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.” Gálatas
1:6-12
Por isso devemos ter muito cuidado para não desprestigiarmos a
epistola aos cristãos em Roma.
“E não sede
conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus.” Romanos 12:2
Se nos conformarmos com a mudança na forma de nos vestirmos que atendem a apelos sensuais onde o senso de moral segue ao do príncipe deste mundo estaremos correndo um serio risco de vivermos um novo evangelho onde TUDO POSSO.
Seria correto o cristão acompanhar a moda indecente deste mundo? Não pretendo dizer que temos que nos abster da moda e sim nos desviar do que for indecente e que não condiga com nossa realidade.
Renato Russo sabia disso
Na guerra entre os estilistas em lançar moda cada vez mais arrojadas estão os desavisados que sem se ater a este detalhe consomem toda porcaria inventada por eles.
Renato Russo, que não era evangélico, mas conhecia o meio, já se manifestava contra os enlatasdos que a geração dele consumia e ele disse que "Somos burgueses sem religião", é uma pena que alguns que têm religião pouco se importam em manter um padrão bíblico para vestes decentes.
Segue uma parte da letra da música de Renato Russo só para refrescar a memoria de alguns.
Geração Coca-Cola
Legião Urbana
Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove às seis.
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês (está frase deveria ser dos jovens evangélicos de hoje, abrindo mão da moda louca deste mundo que a mídia lança e eles seguem)
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola (Seria esse o futuro dos novos evangélicos? Seria essa uma geração de Cristão?)
Renato Russo sabia disso
Na guerra entre os estilistas em lançar moda cada vez mais arrojadas estão os desavisados que sem se ater a este detalhe consomem toda porcaria inventada por eles.
Renato Russo, que não era evangélico, mas conhecia o meio, já se manifestava contra os enlatasdos que a geração dele consumia e ele disse que "Somos burgueses sem religião", é uma pena que alguns que têm religião pouco se importam em manter um padrão bíblico para vestes decentes.
Segue uma parte da letra da música de Renato Russo só para refrescar a memoria de alguns.
Geração Coca-Cola
Legião Urbana
Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove às seis.
Desde pequenos nós comemos lixo
Comercial e industrial
Mas agora chegou nossa vez
Vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês (está frase deveria ser dos jovens evangélicos de hoje, abrindo mão da moda louca deste mundo que a mídia lança e eles seguem)
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola
Depois de 20 anos na escola
Não é difícil aprender
Todas as manhas do seu jogo sujo
Não é assim que tem que ser
Vamos fazer nosso dever de casa
E aí então vocês vão ver
Suas crianças derrubando reis
Fazer comédia no cinema com as suas leis
Somos os filhos da revolução
Somos burgueses sem religião
Somos o futuro da nação
Geração Coca-Cola (Seria esse o futuro dos novos evangélicos? Seria essa uma geração de Cristão?)
Segue contextos históricos para sua meditação.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
No século XX, métodos cada vez melhores na produção industrializada
de roupas levaram ao surgimento de várias grandes companhias nos Estados
Unidos. Tais roupas eram produzidas em massa, e já estavam prontas para serem
usadas. Homens e mulheres tinham acesso a roupas baratas. Isto permitiu que a
moda feminina variasse mais do que nunca. Mas roupas masculinas mudaram pouco
até a década de 1950.
As mulheres usavam saias longas até 1910. Elas eram firmes
embaixo, permitindo pouca liberdade de movimento para a usuária. Com a Primeira
Guerra Mundial, que fez com que todo material que pudesse ser economizado fosse
economizado, as saias tornaram-se mais curtas e flexíveis. Na 1930, as saias
tornaram-se mais largas para ficarem mais curtas novamente com o advento da
Segunda Guerra Mundial, que além disso obrigou as pessoas a escolherem roupas
melhores para andar de bicicleta, uma vez que o racionamento de gasolina
diminuiu a quantidade de automóveis em circulação, e assim o short e a
saia-calça ganharam espaço.
Livres dos
espartilhos que foram frequentemente usados até o final do século XIX, as
mulheres ainda usavam grandes vestidos, muito foram populares na década de
1920.
Nesta década também
fora inventado o sutiã. Na década de 1940, calças ficaram populares entre as
mulheres e a silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, manteve-se até o
final dos conflitos.
Na década de 1950,
por sua vez, os jeans passaram a ser cada vez mais usados por adolescentes, e a
camisa, anteriormente considerada uma roupa interior, estava tornando-se cada
vez mais popular entre os homens. Ambos, jeans e camisas, criadas nos Estados
Unidos, popularizaram-se mundialmente desde então.
A mídia passou a criar novas tendências a partir da década
de 1950, com a popularização da televisão e do cinema. A camisola foi uma roupa
criada pela mídia. A variedade de roupas aumentou desde então, tanto para
homens quanto para mulheres. Exemplos desta variedade incluem roupas de todas
as cores, com inscrições, palavras de protesto. A minissaia foi criada na
década de 1960, e roupas esportivas tornaram-se populares na 1980.
VOCÊ É GUIADO PELO ESPÍRITO SANTO OU PELA MÍDIA?
Leituras Cruzadas: Vestir, beber e resistir
Haroldo Ceravolo Sereza
especial para a Folha de S.Paulo
especial para a Folha de S.Paulo
Em 1947, Christian Dior apresenta o "new look", que ressalta a mulher glamourosa e marca o fim da influência da Segunda Guerra na moda |
A frase orienta as leituras deste texto. Não porque as questões abaixo sejam
sempre estéticas ou porque estejam baseadas no trabalho de Bosi, mas porque os
livros citados daqui por diante permitem enxergar de um modo mais amplo e,
talvez, mais completo a resistência à força, ao poder, à ocupação, ao próprio
tempo em que se vive. O banal pode esconder uma força que nem sempre é
reconhecida —uma força que está registrada tanto na história
de roupas, bebidas e comportamentos como na das batalhas, mesmo em tempos de
ocupação.
"Moda & Guerra - Um Retrato da França Ocupada" (Jorge Zahar Editor, 272 págs), de Dominique Veillon, por exemplo, é um simpático estudo (cuja tradução para o português, um tanto truncada, acaba deixando a leitura menos prazerosa) que procura enxergar nas roupas do cotidiano francês e no mundo da alta-costura os efeitos da Segunda Guerra Mundial. Em linhas gerais, Veillon elenca elementos daquela resistência —cotidiana, limitada, pouco heróica e, num certo nível, aparentemente ineficaz— que as pessoas comuns mostram-se capazes de realizar diante de uma violência.
Uma resistência à hegemonia, antes de tudo. Que tem sua importância, entre outros motivos, porque permite às pessoas viver e manter alguma dignidade e, sobretudo, identidade, à espera de momentos mais propícios para o enfrentamento direto. No caso da obra de Veillon, essa resistência está profundamente ligada ao imaginário feminino, mais distante dos campos de batalha e mais associado aos esforços de guerra daqueles que não vão ao front.
"Moda & Guerra - Um Retrato da França Ocupada" (Jorge Zahar Editor, 272 págs), de Dominique Veillon, por exemplo, é um simpático estudo (cuja tradução para o português, um tanto truncada, acaba deixando a leitura menos prazerosa) que procura enxergar nas roupas do cotidiano francês e no mundo da alta-costura os efeitos da Segunda Guerra Mundial. Em linhas gerais, Veillon elenca elementos daquela resistência —cotidiana, limitada, pouco heróica e, num certo nível, aparentemente ineficaz— que as pessoas comuns mostram-se capazes de realizar diante de uma violência.
Uma resistência à hegemonia, antes de tudo. Que tem sua importância, entre outros motivos, porque permite às pessoas viver e manter alguma dignidade e, sobretudo, identidade, à espera de momentos mais propícios para o enfrentamento direto. No caso da obra de Veillon, essa resistência está profundamente ligada ao imaginário feminino, mais distante dos campos de batalha e mais associado aos esforços de guerra daqueles que não vão ao front.
Fonte / folha uol
A Moda e a Guerra anos 40
Por CLAUDIA GARCIA / almanaque folha uol
Por CLAUDIA GARCIA / almanaque folha uol
A simplicidade a que a
mulher estava submetida talvez tenha despertado seu interesse pelos chapéus,
que eram muito criativos. Nesse período surgiram muitos modelos e adornos.
Alguns eram grandes, com flores e véus; e outros, menores, de feltro, em estilo
militar.
Durante a guerra, a alta-costura ficou restrita às mulheres dos comandantes alemães, dos embaixadores em exercício e àquelas que de alguma forma podiam frequentar os salões das grandes maisons.
Alguns estilistas abriram novos ateliês em Paris durante a guerra, como Jacques Fath (1912-1954) - que se tornaria muito popular nos Estados Unidos após a guerra -, Nina Ricci (1883-1970) e Marcel Rochas (1902-1955), um dos primeiros a colocar bolsos em saias. Alix Grès (1903-1993) chegou a ter seu ateliê fechado logo após a inauguração, em 1941, pelos alemães, por ter apresentado vestidos nas cores da bandeira francesa. Sua marca era a habilidade em drapear o jérsei de seda, com acabamento primoroso.
Outro estilista importante foi o inglês Charles James (1906-1978), que, no período de 1940 a 1947, em Nova York, criou seus mais belos modelos. Chegou a antecipar, em alguns, o que viria a ser o "New Look", de Christian Dior.
Durante a guerra, a alta-costura ficou restrita às mulheres dos comandantes alemães, dos embaixadores em exercício e àquelas que de alguma forma podiam frequentar os salões das grandes maisons.
Alguns estilistas abriram novos ateliês em Paris durante a guerra, como Jacques Fath (1912-1954) - que se tornaria muito popular nos Estados Unidos após a guerra -, Nina Ricci (1883-1970) e Marcel Rochas (1902-1955), um dos primeiros a colocar bolsos em saias. Alix Grès (1903-1993) chegou a ter seu ateliê fechado logo após a inauguração, em 1941, pelos alemães, por ter apresentado vestidos nas cores da bandeira francesa. Sua marca era a habilidade em drapear o jérsei de seda, com acabamento primoroso.
Outro estilista importante foi o inglês Charles James (1906-1978), que, no período de 1940 a 1947, em Nova York, criou seus mais belos modelos. Chegou a antecipar, em alguns, o que viria a ser o "New Look", de Christian Dior.
Sem dúvida, o isolamento de Paris fez com que os americanos se sentissem mais livres para inventar sua própria moda. Nesse contexto, foram criados os conjuntos, cujas peças podiam ser combinadas entre si, permitindo que as mulheres pudessem misturar as peças e criar novos modelos.
A partir daí, um grupo de mulheres lançou os fundamentos do "sportswear' americano. Com isso, o "ready-to-wear", depois chamado de "prêt-à-porter" pelos franceses, que até então havia sido uma espécie de estepe para tempos difíceis, se transformou numa forma prática, moderna e elegante de se vestir.
Com a falta de materiais em quase todos os setores e em todos os países envolvidos nos conflitos, novos materiais foram desenvolvidos e utilizados para a produção de objetos e móveis, como os potes flexíveis e duráveis, de polietileno, que ficaram conhecidos como Tupperware.
Com a libertação de Paris, em 1944, a alegria invadiu as ruas, assim como os ritmos do jazz e as meias de náilon americanas, trazidas pelos soldados, que levaram de volta para suas mulheres o perfume Chanel nº 5.
Em 1945, foi criada uma exposição de moda, com a intenção de angariar fundos e confirmar a força e o talento da costura parisiense. Como não havia material suficiente para a produção de modelos luxuosos, a solução foi vestir pequenas bonecas, moldadas com fio de ferro e cabeças de gesso, com trajes criados por todos os grandes nomes da alta-costura francesa.
Importantes artistas, como Christian Bérard e Jean Cocteau participaram da
produção da exposição, composta por 13 cenários e 237 bonecas, devidamente
vestidas, da roupa esporte ao vestido de baile, com todos os acessórios,
lingeries, chapéus, peles e sapatos, tudo feito manualmente, idênticos, em
acabamento e luxo, aos de tamanho natural.
No dia 27 de março de 1945, "Le Théatre de la Mode" (O Teatro da Moda) encantou seus convidados em Paris. Mais de 200 mil franceses visitaram a exposição, que seguiu para vários países, como Espanha, Inglaterra, Áustria e Estados Unidos, sempre com muito sucesso.
No pós-guerra, o curso natural da moda seria a simplicidade e a praticidade, características da moda lançada por Chanel anteriormente. Entretanto, o francês Christian Dior, em sua primeira coleção, apresentada em 1947, surpreendeu a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos.
O sucesso imediato do seu "New Look", como a coleção ficou conhecida, indica que as mulheres ansiavam pela volta do luxo e da sofisticação perdidos.
Dior estava imortalizado com o seu "New Look" jovem e alegre. Era a visão da mulher extremamente feminina, que iria ser o padrão dos anos 50.
No dia 27 de março de 1945, "Le Théatre de la Mode" (O Teatro da Moda) encantou seus convidados em Paris. Mais de 200 mil franceses visitaram a exposição, que seguiu para vários países, como Espanha, Inglaterra, Áustria e Estados Unidos, sempre com muito sucesso.
No pós-guerra, o curso natural da moda seria a simplicidade e a praticidade, características da moda lançada por Chanel anteriormente. Entretanto, o francês Christian Dior, em sua primeira coleção, apresentada em 1947, surpreendeu a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos.
O sucesso imediato do seu "New Look", como a coleção ficou conhecida, indica que as mulheres ansiavam pela volta do luxo e da sofisticação perdidos.
Dior estava imortalizado com o seu "New Look" jovem e alegre. Era a visão da mulher extremamente feminina, que iria ser o padrão dos anos 50.
Fonte / Almanaque da Folha Uol
A Época da Feminilidade Anos 50
Por CLAUDIA GARCIA / almanaque folha uol
Com o fim dos anos de
guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais
feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look",
de Christian Dior, em 1947.
Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar
um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e
os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos,
como peles e jóias.
Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.
E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.
Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência.
A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Grandes empresas, como a Revlon, Helena Rubinstein, Elizabeth Arden e Estée Lauder, gastavam muito em publicidade, era a explosão dos cosméticos. Na Europa, surgiram a Biotherm, em 1952 e a Clarins, em 1954, lançando produtos feitos a base de plantas, que se tornaria uma tendência a partir daí.
Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres - antes eram 500 -, e das loções alisadoras e fixadoras.
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.
Dois estilos de beleza feminina marcaram os anos 50, o das ingênuas chiques,
encarnado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que se
caracterizavam pela naturalidade e jovialidade e o estilo sensual e fatal, como
o das atrizes Rita Hayworth e Ava Gardner, como também o
das pin-ups americanas, loiras e com seios fartos.Essa silhueta extremamente feminina e jovial atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período. Apesar de tudo indicar que a moda seguiria o caminho da simplicidade e praticidade, acompanhando todas as mudanças provocadas pela guerra, nunca uma tendência foi tão rapidamente aceita pelas mulheres como o "New Look" Dior, o que indica que a mulher ansiava pela volta da feminilidade, do luxo e da sofisticação.
E foi o mesmo Christian Dior quem liderou, até a sua morte em 1957, a agitação de novas tendências que foram surgindo quase a cada estação.
Com o fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência.
A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.
Grandes empresas, como a Revlon, Helena Rubinstein, Elizabeth Arden e Estée Lauder, gastavam muito em publicidade, era a explosão dos cosméticos. Na Europa, surgiram a Biotherm, em 1952 e a Clarins, em 1954, lançando produtos feitos a base de plantas, que se tornaria uma tendência a partir daí.
Era também o auge das tintas para cabelos, que passaram a fazer parte da vida de dois milhões de mulheres - antes eram 500 -, e das loções alisadoras e fixadoras.
Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, como os de Brigitte Bardot. Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.
Entretanto, os dois grandes símbolos de beleza da década de 50 foram Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma mistura dos dois estilos, a devastadora combinação de ingenuidade e sensualidade.
As pioneiras das atuais top models surgiram através das lentes dos fotógrafos de moda, entre eles, Richard Avedon, Irving Penn e Willian Klein, que fotografavam para as maisons e para as revistas de moda, como a Elle e a Vogue.
Durante os anos 50, a alta-costura viveu o seu apogeu. Nomes importantes da criação de moda, como o espanhol Cristobal Balenciaga - considerado o grande mestre da alta-costura -, Hubert de Givenchy, Pierre Balmain, Chanel, Madame Grès, Nina Ricci e o próprio Christian Dior, transformaram essa época na mais glamourosa e sofisticada de todas.
A partir de 1950, uma forma de difusão da alta-costura parisiense tornou-se possível com a criação de um grupo chamado "Costureiros Associados", do qual faziam parte famosas maisons, como a de Jacques Fath, Jeanne Paquin, Robert Piguet e Jean Dessès. Esse grupo havia se unido a sete profissionais da moda de confecção para editar, cada um, sete modelos a cada estação, para que fossem distribuídos para algumas lojas selecionadas.
Assim, em 1955, a grife "Jean Dessès-Diffusion" começou a fabricar tecidos em série para determinadas lojas da França e da África do Norte.
O grande destaque na criação de sapatos foi o francês Roger Vivier. Ele criou o salto-agulha, em 1954 e, em 1959 o salto-choque, encurvado para dentro, além do bico chato e quadrado, entre muitos outros. Vivier trabalhou com Dior e criou vários modelos para os desfiles dos grandes estilistas da época.
Em 1954, Chanel reabriu sua maison em Paris, que esteve fechada durante a guerra. Aos 70 anos de idade, ela criou algumas peças que se tornariam inconfundíveis, como o famoso tailleur com guarnições trançadas, a famosa bolsa a tiracolo em matelassê e o escarpin bege com ponta escura.
Ao lado do sucesso da alta-costura parisiense, os Estados Unidos estavam avançando na direção do ready-to-wear e da confecção. A indústria norte-americana desse setor estava cada vez mais forte, com as técnicas de produção em massa cada vez mais bem desenvolvidas e especializadas.
Na Inglaterra, empresas como Jaeger, Susan Small e Dereta produziam roupas prêt-à-porter sofisticadas. Na Itália, Emilio Pucci produzia peças separadas em cores fortes e estampadas que faziam sucesso tanto na Europa como nos EUA.
Na França, Jacques Fath foi um dos primeiros a se voltar ao prêt-à-porter, ainda em 1948, mas era inevitável que os outros estilistas começassem a acompanhar essa nova tendência a medida que a alta-costura começava a perder terreno, já no final dos anos 50.
Nessa época, pela primeira vez, as pessoas comuns puderam ter acesso às criações da moda sintonizada com as tendências do momento.
Em 1955, as revistas Elle e Vogue dedicaram várias páginas de sua publicação às coleções de prêt-à-porter, o que sinalizava que algo estava se transformando no mundo da moda.
Uma preocupação dos estilistas era a diversificação dos produtos, através do sistema de licenças, que estava revolucionando a estratégia econômica das marcas. Assim, alguns itens se tornaram símbolos do que havia de mais chique, como o lenço de seda Hermès, que Audrey Hepburn usava, o perfume Chanel Nº 5, preferido de Marilyn Monroe e o batom Coronation Pink, lançado por Helena Rubinstein para a coroação da rainha da Inglaterra.
Dentro do grande número de perfumes lançados nos anos 50, muitos constituem ainda hoje os principais produtos em que se apóiam algumas maisons, cuja sobrevivência muitas vezes é assegurada por eles.
A Guerra Fria, travada entre os Estados Unidos e a então União Soviética ficou marcada, durante os anos 50, pelo início da corrida espacial, uma verdadeira competição entre os dois países pela liderança na exploração do espaço.
A ficção científica e todos os temas espaciais passaram a ser associados a modernidade e foram muito usados. Até os carros americanos ganharam um visual inspirado em foguetes. Eles eram grandes, baixos e compridos, além de luxuosos e confortáveis.
Os Estados Unidos estavam vivendo um momento de prosperidade e confiança, já que haviam se transformado em fiadores econômicos e políticos do mundo ocidental após a vitória dos aliados na guerra. Isso fez surgir, durante esse período, uma juventude abastada e consumista, que vivia com o conforto que a modernidade lhes oferecia.
Melhores condições de habitação, desenvolvimento das comunicações, a busca pelo novo, pelo conforto e consumo são algumas das características dessa época.
A televisão se popularizou e permitia que as pessoas assistissem aos acontecimentos que cercavam os ricos e famosos, que viviam de luxo, prazer e elegância, como o casamento da atriz Grace Kelly com o príncipe Rainier de Mônaco.
A tradição e os valores conservadores estavam de volta. As pessoas casavam cedo e tinham filhos. Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.
Em contraposição ao estilo norte-americano de obsolescência planejada, ao criarem produtos pouco duráveis, na Europa ressurgiu, especialmente na Alemanha, o estilo modernista da Bauhaus, com o objetivo de fabricar bens duráveis, com um design voltado a funcionalidade e ao futuro, refletindo a vida moderna. Vários equipamentos, como rádios, televisores e máquinas, foram criados seguindo a fórmula de linhas simples, durabilidade e equilíbrio.
Ao som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50, a juventude norte-americana buscava sua própria moda. Assim, apareceu a moda colegial, que teve origem no sportswear. As moças agora usavam, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.
O cinema lançou a moda do garoto rebelde, simbolizada por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans. Marlon Brando também sugeria um visual displicente no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.
Já na Inglaterra, alguns londrinos voltaram a usar o estilo eduardiano, mas com um componente mais agressivo, com longos jaquetões de veludo, coloridos e vistosos, além de um topete enrolado. Eram os "teddy-boys".
Ao final dos anos 50, a confecção se apresentava como a grande oportunidade de democratização da moda, que começou a fazer parte da vida cotidiana. Nesse cenário, começava a ser formar um mercado com um grande potencial, o da moda jovem, que se tornaria o grande filão dos anos 60.
A Época que Mudou o Mundo
Os anos 50 chegaram ao
fim com uma geração de jovens, filhos do chamado "baby boom", que
vivia no auge da prosperidade financeira, em um clima de euforia consumista
gerada nos anos do pós-guerra nos EUA. A nova década que começava já prometia
grandes mudanças no comportamento, iniciada com o sucesso do rock and roll e o
rebolado frenético de Elvis Presley, seu maior símbolo.
Publicado na Folha de
S.Paulo, em 7 de fevereiro de 1965. A imagem do jovem de blusão de couro, topete
e jeans, em motos ou lambretas, mostrava uma rebeldia ingênua sintonizada com
ídolos do cinema como James Dean e Marlon Brando. As moças bem comportadas já
começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e atacavam de calças cigarette,
num prenúncio de liberdade.
Os anos 60, acima de
tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos
jovens, que influenciados pelas idéias de liberdade "On the Road"
[título do livro do beatnik Jack Keurouac, de 1957] da chamada geração beat,
começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. O movimento, que nos 50
vivia recluso em bares nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e
influenciaria novas mudanças de comportamento jovem, como a contracultura e o
pacifismo do final da década.
Nesse cenário, a
transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a
ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao
comportamento.
Publicado na Folha de
S.Paulo, em 12 de agosto de 1962.
Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.
Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época.
Algumas personalidades de
características diferentes, como as atrizes Jean Seberg, Natalie Wood, Audrey
Hepburn, Anouk Aimée, modelos como Twiggy, Jean Shrimpton, Veruschka ou
cantoras como Joan Baez, Marianne Faithfull e Françoise Hardy, acentuavam ainda
mais os efeitos de uma nova atitude.
Na moda, a grande vedete
dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o
francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary
Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que
a inventou".(acréscimos de Daniel Alves Pena - E tem "evangélicos usando a moda inventada na rua para afirmar a identidade")
Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as ideias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris.
Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as ideias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris.
Publicado na Folha de
S.Paulo, em 16 de março de 1969.
O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico.
O sucesso de Quant abriu caminho para outros jovens estilistas, como Ossie Clark, Jean Muir e Zandra Rhodes. Na América, Bill Blass, Anne Klein e Oscar de la Renta, entre outros, tinham seu próprio estilo, variando do psicodélico [que se inspirava em elementos da art nouveau, do oriente, do Egito antigo ou até mesmo nas viagens que as drogas proporcionavam] ou geométrico e o romântico.
Em 1965, na França, André
Courrèges operou uma verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas de
linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas
"moon girls", de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Enquanto
isso, Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros
neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas
psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como
matéria-prima.
Os tecidos apresentavam muita
variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização das
sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre muito usadas.
As mudanças no vestuário
também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da
meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto
para dançar o twist e o rock.
O unissex ganhou força
com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se
vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking [lançado para
mulheres por Yves Saint Laurent em 1966].
Publicado na Folha de
S.Paulo, em 7 de fevereiro de 1965A alta-costura cada vez mais perdia terreno
e, entre 1966 e 1967, o número de maisons inscritas na Câmara Sindical dos
costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Consciente dessa realidade, Saint
Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de
prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das
franquias.
Com isso, a confecção
ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o
desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro
passou a ser chamado de estilista.
Nessa época, Londres
havia se tornado o centro das atenções, a viagem dos sonhos de qualquer jovem,
a cidade da moda. Afinal, estavam lá, o grande fenômeno musical de todos os
tempos, os Beatles, e as inglesinhas emancipadas, que circulavam pelas lojas
excêntricas da Carnaby Street, que mais tarde foram para a famosa King's Road e
o bairro de Chelsea, sempre com muita música e atitude jovens.
Nesse contexto, a modelo
Jean Shrimpton era a personificação das chamadas "chelsea girls". Sua
aparência era adolescente, sempre de minissaia, com seus cabelos longos com
franja e olhos maquiados. Catherine Deneuve também encarnava o estilo das
"chelsea girls", assim como sua irmã, a também atriz Françoise
Dorléac. Por outro lado, Brigitte Bardot encarnava o estilo sexy, com cabelos
compridos soltos rebeldes ou coque no alto da cabeça [muito imitado pelas mulheres].
Entretanto, os anos 60
sempre serão lembrados pelo estilo da modelo e atriz Twiggy, muito magra, com
seus cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.
A maquiagem era essencial
e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre
muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos
preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou
ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham
com lápis, pó, batom e pincel. Ela usou nomes divertidos para seus produtos,
como o "Come Clean Cleanser", sempre com o logotipo de margarida, sua
marca registrada.
As perucas também estavam
na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e
modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.
O estilo da
"swinging London" culminou com a Biba, uma butique independente,
frequentada por personalidades da época. Seu ar romântico retrô, aliado ao
estilo camponês, florido e ingênuo de Laura Ashley, estavam em sintonia com o
início do Publicado na Folha de S.Paulo, em 7 de fevereiro de 1965fenômeno
hippie do final dos anos 60.
A moda masculina, por sua
vez, foi muito influenciada, nos início da década, pelas roupas que os quatro
garotos de Liverpool usavam, especialmente os paletós sem colarinho de Pierre
Cardin e o cabelo de franjão. Também em Londres, surgiram os mods, de paletó
cintado, gravatas largas e botinas. A silhueta era mais ajustada ao corpo e a
gola rolê se tornou um clássico do guarda-roupa masculino. Muitos adotaram
também a japona do pescador e até mesmo o terno de Mao.
No Brasil, a Jovem Guarda
fazia sucesso na televisão e ditava moda. Wanderléa de minissaia, Roberto
Carlos, de roupas coloridas e como na música, usava botinha sem meia e cabelo
na testa [como os Beatles]. A palavra de ordem era "quero que vá tudo pro
inferno".
Os avanços na medicina,
as viagens espaciais, o Concorde que viaja em velocidade superior à do som, são
exemplos de uma era de grande desenvolvimento tecnológico que transmitia uma
imagem de modernidade. Essa imagem influenciou não só a moda, mas também o
design e a arte que passaria a ter um aspecto mais popular e fugaz.
Nesse contexto, nenhum
movimento artístico causou maior impacto do que a Arte Pop. Artistas como Andy
Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus
trabalhos. Warhol usava imagens repetidas de símbolos populares da cultura
norte-americana em seus quadros, como as latas de sopa Campbell, Elvis Presley
e Marilyn Monroe. A Op Art [abreviatura de optical art, corrente de arte
abstrata que explora fenômenos ópticos] também fez parte dessa época e estava
presente em estampas de tecidos.
No ritmo de todas as
mudanças dos anos 60, o cinema europeu ganhava força com a nouvelle vague do
cinema francês ["Acossado", de Jean-Luc Godard, se tornaria um
clássico do movimento], ao lado do neo-realismo do cinema italiano, que
influenciaram o surgimento, no início da década, do cinema novo [que teve Glauber
Rocha como um dos seus iniciadores] no Brasil, ao contestar as caras produções
da época e destacar a importância do autor, ao contrário dos estúdios de
Hollywood.
No final dos anos 60, de
Londres, o reduto jovem mundial se transferiu para São Francisco (EUA), região
portuária que recebia pessoas de todas as partes do mundo e também por isso,
berço do movimento hippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor
[flower power], do negro [black power], do gay [gay power] e da liberação da
mulher [women's lib]. Manifestações e palavras de ordem mobilizaram jovens em
diversas partes do mundo.
A esse conjunto de
manifestações que surgiram em diversos países deu-se o nome de contracultura.
Uma busca por um outro tipo de vida, underground, à margem do sistema oficial.
Faziam parte desse novo comportamento, cabelos longos, roupas coloridas,
misticismo oriental, música e drogas.
Publicado na Folha de
S.Paulo, em 31 de março de 1969No Brasil, o grupo "Os Mutantes",
formado por Rita Lee e os irmãos Arnaldo e Sérgio Batista, seguiam o caminho da
contracultura e afastavam-se da ostentação do vestuário da jovem guarda, em
busca de uma viagem psicodélica.
A moda passou a ser as
roupas antes reservadas às classes operárias e camponesas, como os jeans
americanos, o básico da moda de rua. Nas butiques chiques, a moda étnica estava
presente nos casacos afegãos, fulares indianos, túnicas floridas e uma série de
acessórios da nova moda, tudo kitsch, retrô e pop.
Toda a rebeldia dos anos
60 culminaram em 1968. O movimento estudantil explodiu e tomou conta das ruas
em diversas partes do mundo e contestava a sociedade, seus sistemas de ensino e
a cultura em diversos aspectos, como a sexualidade, os costumes, a moral e a
estética.
No Brasil, lutava-se
contra a ditadura militar, contra a reforma educacional, o que iria mais tarde
resultar no fechamento do Congresso e na decretação do Ato Institucional nº 5.
Talvez o que mais tenha
caracterizado a juventude dos anos 60 tenha sido o desejo de se rebelar, a
busca por liberdade de expressão e liberdade sexual. Nesse sentido, para as
mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi
responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas
também queriam igualdade de direitos, de salários, de decisão. Até o sutiã foi
queimado em praça pública, num símbolo de libertação.
Os 60 chegaram ao fim,
coroados com a chegada do homem à Lua, em julho de 1969, e com um grande show
de rock, o "Woodstock Music & Art Fair", em agosto do mesmo ano,
que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias de amor, música, sexo e
drogas.
Fonte / Almanaque Folha Uol
Fonte / Almanaque Folha Uol
Para os que desejam seguir algum tipo de moda segue o alerta de Paulo.
"Examinai tudo. Retende o que é bom." (1 Tessalonicenses 5:21)
Estilista dá dicas de roupas para mulheres cristãs
Na visão da stylist a forma correta é “usar roupas que sejam decentes e comportadas”, dizendo que para este público as roupas sensuais devem ser proibidas.
“Acho proibido o uso de roupas sensuais. Porque elas são curtas, justas e decotadas. Sabemos que os homens são atraídos pelo o que eles veem, por isso quando uma mulher se veste de maneira sensual ela faz com que os homens pequem ao olharem para ela”, disse.
“Nunca se esqueçam de que a santidade também é refletida através das nossas roupas, por isso, não se deixem enganar pelas ofertas enganosas e passageiras que o mundo propõe o tempo todo”, disse.
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O que era vergonha para os homens na época de Davi
Por isso Hanum tomou os servos de Davi, e raspou-os, e
cortou-lhes as vestes no meio até à coxa da perna, e os despediu.
1 Crônicas 19:4
Vou dar a alguns um conselho, não de amigo, mas de Yeshua
(Jesus).
“Já não falarei muito
convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim;
Mas é para que o mundo
saiba que eu amo o Pai, e que faço como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos
daqui.” (João 14.30-31)
Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Por / Daniel Alves Pena
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