“Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura
não sois carnais?” 1 Coríntios 3:4
Assim como na política temos vários partidos e seus representantes, no meio evangélico não é diferente, tanto na representação quanto nas mazelas de alguns
que nada tem haver com religião e sim com o mau-caratismo pessoal que existe em alguns na
"Política", nos "Evangélicos", nos "Umbandistas",
"Candomblecistas", "Policiais", "médicos" e etc..
evangélicos |
É de conhecimento de todo bom Cristão que a maior autoridade
abaixo de Yeshua (Jesus) na Igreja é a assembleia constituída pelos membros em
metade mais um, logo, ninguém está autorizado a falar em nome de todos
os seguimentos,
A palavra evangélico deriva do termo Evangelho, que
significa Boas novas de salvação.
Hoje, no Brasil, o termo evangélico tem sido usado para se referir a todos os que estão dentro do cristianismo e que não são católicos romanos: protestantes históricos, pentecostais, neopentecostais, igrejas emergentes, comunidades dos mais variados tipos, etc.
É exatamente ai que começa o problema, quem são os
portadores das boas novas? Os Fariseus? Os Saduceus? Os Assenios ? Os Zelotas,
Os Discipulos? Os da igreja A? Os da Igreja B?
Por isso digo que a intolerância é algo nato não da
religião, mas do caráter mal formado de alguns.
“Se alguém se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si
mesmo.
Cada um examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si
mesmo, sem se comparar com ninguém,” Gálatas 6:3-4
Diante do acervo histórico que adiante será adicionado
gostaria de relatar a todos que os evangélicos hoje não possuem representação
única, não são representados pelos pastores Silas Malafaia ou Marco Feliciano
entre outros. Não me considero representado
por eles, nem pela forma como os quais se expressam diante de todos e pelos
motivos históricos que em seguida serão relatados.
Devemos ter lucidez para entender que por traz de todo
religioso existe uma pessoa que se expressa segundo seu caráter, sua cultura e
formação, se todos os religiosos se expressassem como religiosos, NÃO TERIAMOS
INTOLERANCIA RELIGIOSA.
Posso ser claro em informar que TOLERANDO A GENTE SE ENTENDE.
A intenção da religião é aprimorar o caráter, gerar pessoas
melhores, irmãos, pessoas que se amam em detrimento do que o outro pensa.
A intolerância não existe apenas entre igrejas evangélicas e
religiões de matriz Africanas, no próprio meio evangélico a intolerância é
patente, basta assistir o programa do Valdomiro que veremos como ele descrimina
o Macedo, basta ver o programa do Macedo como ele descrimina o Valdomiro. “A
mão de Deus está aqui”.
O que vou narrar agora apenas alguns vão entender, se farinha e azeite causam intolerância entre restauradores como poderá haver restauração de fato.
Em amor / Daniel Alves Pena
Segue histórico dos sem representantes.
Entre as maiores denominações protestantes do Brasil em
número de adeptos estão os batistas (3,7 milhões), adventistas (1,5 milhão),
luteranos (1 milhão), presbiterianos (921 mil) e metodistas (340 mil). Entre os
pentecostais e os neopentecostais, os grupos com o maior número de seguidores
são a Assembleia de Deus (12,3 milhões), a Congregação Cristã no Brasil (2,3
milhões), a Igreja Universal do Reino de Deus (1,8 milhão) e a Igreja do Evangelho
Quadrangular (1,8 milhão). O segmento religioso cristão protestante apresentou
um forte crescimento no país nos últimos anos, aumentando o seu número de
seguidores em 61% no período compreendido entre 2000 e 2010.
História
No ano de 1532 chegou ao Brasil o primeiro protestante, o
luterano Heliodoro Heoboano, filho de um amigo de Lutero, que aportou em São Vicente.
O protestantismo calvinista chegou ao Brasil pela primeira
vez com viajantes e nas tentativas de colonização do Brasil por huguenotes
(nome dado aos reformados franceses) e reformados holandeses e flamengos
durante o período colonial. Esta tentativa não deixou frutos persistentes. Uma
missão francesa enviada por João Calvino se estabeleceu, em 1557, numa das
ilhas da Baía de Guanabara, fundando a França Antártica. No mesmo ano, esses
calvinistas franceses realizaram o primeiro culto protestante no Brasil e, de
acordo com alguns, da própria América. Mas, pela predominância católica, foram
obrigados a defender sua fé ante as autoridades, elaborando a Confissão de Fé
de Guanabara, assinando, com isso, sua sentença de morte, pondo um fim no
movimento.
Por volta de 1630, durante o domínio holandês em Pernambuco,
a Igreja Reformada Holandesa (em holandês: Nederlandse Hervormde Kerk ou NHK)
instalou-se no Brasil. Foram fundadas 22 igrejas protestantes no Nordeste,
sendo que a maior era a do Recife e contava, inclusive, com uma congregação
inglesa e uma francesa. Esta se reunia no templo gálico, que tinha no conde
Maurício de Nassau seu membro mais ilustre. Segundo o professor Alderi Souza de
Matos, "As igrejas foram servidas por mais de 50 pastores (“predicantes”),
além de pregadores auxiliares (“proponentes”) e outros oficiais. Havia também
muitos “consoladores dos enfermos” e professores de escolas paroquiais". A
Igreja Cristã Reformada batizou índios, lutou por sua libertação e pretendia
traduzir a Bíblia para o tupi e ordenar pastores indígenas. Esse período se
encerrou com a guerra de Restauração portuguesa. Quando não houve mais
condições de manter Recife, o Nordeste foi devolvido a Portugal. Terminava
assim a missão cristã reformada, impossível sem a proteção de um país
protestante.
As primeiras igrejas chegaram ao Brasil quando, com a
chegada da família real portuguesa para o Brasil e a abertura dos portos a
nações amigas por meio do Tratado de Comércio e Navegação, comerciantes
ingleses estabeleceram a Igreja Anglicana no país, em 1811. Seguiu-se a
implantação de outras igrejas de imigração: alemães trouxeram a Igreja
Luterana, em 1824, imigrantes americanos trouxeram a Igreja Batista (em 1871) e
a Metodista, e também a Igreja Adventista, em 1890. Os missionários Robert
Kalley e Ashbel Green Simonton trouxeram as Igrejas Congregacional (em 1855) e
Presbiteriana (em 1859), respectivamente, estas voltadas ao público brasileiro.
Seguiram a implantação de igrejas de imigração: alemães
trouxeram o luteranismo em 1824.
A primeira comunidade Luterana foi a de Nova Friburgo,
no Rio de Janeiro organizada em 1824 por Friedrich Osvald Sauerbronn o primeiro
pastor luterano no Brasil. O Luteranismo se estabeleceu e expandiu em solo
brasileiro através da Imigração alemã no Brasil. No Rio Grande do Sul o
primeiro pastor luterano Georg Ehlers chegou com a terceira leva de imigrantes
à São Leopoldo também em 1824.
Em 1835 o Reverendo Foutain Elliot Pitts foi enviado pela
Igreja Metodista Episcopal, dos Estados Unidos, com a missão de avaliar as
possibilidades do estabelecimento de uma missão metodista nas terras
brasileiras. Chegando ao país com uma carta de recomendação do então presidente
americano Andrew Jackson, o Rev. Pitts desembarca no Rio de Janeiro. Mais tarde
em 1836 e 1837, foram enviados o Rev. Justin Spaulding e Rev. Daniel Parish
Kidder, com suas respectivas famílias, para compor a missão.7
Em 1855, Robert Reid Kalley, missionário autônomo escocês,
fundou igrejas Congregacionais constituindo primeiro trabalho Protestante permanente
em terras brasileiras.
Mais tarde, em 1859, a igreja Presbiteriana foi fundada por
Ashbel Green Simonton no Rio de Janeiro. Apesar de uma inicial desavença entre
Kalley e Simonton, logo os dois passaram a cooperar. Quando Kalley precisou
partir do Brasil, providenciou a formação de pastores brasileiros em um Seminário da
Inglaterra (a Escola de Pastores do Rev. Charles Spurgeon) e, providenciou
também que outro missionário independente, o batista Salomão Ginsburg, fosse
enviado para cá.
O ex-padre José Manoel da Conceição (1822-1873) converteu-se
ao protestantismo, tornando-se presbiteriano, e foi o primeiro brasileiro a ser
ordenado ministro protestante, em 1865.
Em 1871, o primeiro grupo batista se estabeleceu em Santa Bárbara
d'Oeste, no estado de São Paulo, trazida por missionários americanos. Em 1907
fundava-se a Convenção Batista Brasileira.
A igreja Adventista do Sétimo Dia chegou ao Brasil por
intermédio de publicações alemãs enviadas para Brusque em Santa Catarina,
tendo o porto de Itajaí como porta de entrada, isso em 1884, nessa época
surgiram os primeiros conversos. Em maio de 1893 Alberto B. Stauffer chegou ao
Brasil como missionário e introduziu a colportagem no país. Em 1896 organiza-se
o primeiro templo adventista em Gaspar Alto. Também em 1896, em Curitiba foi
fundada a primeira Escola Adventista no país.
Em 1910, o Brasil receberia o pentecostalismo, com a chegada
da Congregação Cristã no Brasil e da Assembleia de Deus. Esta, em particular,
foi trazida ao Brasil por dois missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar
Vingren, e estabeleceu-se inicialmente no norte, no Pará. Em 1922, chega ao
país o Exército de Salvação, igreja reformada de origem inglesa, pelas mãos de
David Miche e esposa, um casal de missionários suíços.
Em 1928, chega ao Brasil a igreja Metodista Livre. Em 1932,
alguns ministros brasileiros da Assembleia de Deus devolveram voluntariamente
suas credenciais de obreiros e organizaram Igreja de Cristo no Brasil em
Mossoró.
Nos anos 1950 surge uma nova onda do pentecostalismo, com a
influência de movimentos de cura divina e expulsão de demônios que geraram
diferentes denominações: A primeira delas a ser fundada em solo brasileiro foi
a Igreja do Evangelho Quadrangular (inicialmente fundada com o nome Igreja
Evangélica do Brasil) em 15 de novembro de 1951, na cidade paulista de São João
da Boa Vista, trazida pelos missionários Harold Edwin Williams e Jesus Hermírio
Vaquez Ramos, que se instalaram inicialmente na cidade mineira de Poços de
Caldas. Por influência desta, muitas outras surgiram tais como: Igreja
Pentecostal O Brasil para Cristo fundada pelo já falecido missionário Manoel de
Mello, que pertenceu ao ministério Quadrangular. Em 1962 surge a Igreja
Pentecostal Deus é Amor, fundada pelo missionário David Miranda.
Em 1962 o pastor Magno Guanães Simões (Pastor Batista) e El-Emir
Guimarães Maia iniciaram as Igrejas em Obra de Restauração no Brasil. Na
ocasião em Bonsucesso, Rio de Janeiro
Também nesta época várias igrejas protestantes que eram
tradicionais adicionaram o fervor pentecostal, como exemplos, a Igreja
Presbiteriana Renovada, a Igreja Cristã Maranata, a Convenção Batista Nacional.
A Igreja Cristã Maranata foi fundada em Outubro de 1968 no morro do Jaburuna em Vila Velha, Espírito
Santo por quatro antigos membros da Igreja Presbiteriana do Centro de Vila
Velha.
Pentecostalismo e neopentecostalismo
Em 1910, o Brasil receberia o pentecostalismo, com a chegada
da Congregação Cristã no Brasil (1910) e da Assembleia de Deus (1911). A partir
de 1950, o pentecostalismo transformou-se com a influência de movimentos de
cura divina que geraram diferentes denominações, tais como a Igreja "O
Brasil Para Cristo" e a Igreja do Evangelho Quadrangular. Nessa época,
algumas denominações protestantes que eram tradicionais adicionaram o fervor
pentecostal, como exemplo, a Convenção Batista Nacional e as igrejas
Presbiteriana Renovada e Igreja Cristã Maranata, ambas surgidas a partir da Igreja
Presbiteriana do Brasil. Na década de 1970, surgiu o movimento neopentecostal,
com igrejas mais secularizadas, padrões morais menos rígidos, e ênfase na
teologia da prosperidade, como a Igreja Universal do Reino de Deus. A partir
dos anos 1980, surgiram igrejas neopentecostais com foco nas classes média e
alta, trazendo um discurso ainda mais liberal quanto aos costumes e menos
ênfase nas manifestações pentecostais. Dentre essas igrejas se destacam a
Igreja Renascer em Cristo e a Igreja Evangélica Cristo Vive.
Nas últimas décadas, o protestantismo principalmente as
pentecostais e neopentecostais vem ganhando muitos adeptos, sendo o segmento
religioso com maior índice de crescimento. A maioria das igrejas protestantes
estão presentes: no Paraná, Rio Grande do Sul( descendentes de alemães, que
trouxeram a Igreja Luterana, maior grupo religioso da Alemanha até os dias de
hoje), nas grandes capitais do sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte (onde as igrejas Batistas têm grande espaço), Goiânia e Brasília(
onde a igreja Sara Nossa Terra têm grande percentual da população). Os protestantes
estão em número bastante significativo nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e em toda a região centro-oeste.
Fonte - http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestantismo_no_Brasil
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