junho 2010 - Daniel Alves Pena

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BAIXAR LIVROS - Watchman Nee

Postado por instrutordanielpena em sábado, 26 de junho de 2010 | 09:20

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01 - O Homem Espiritual - Watchman Nee.rar
02 - A Salvação da Alma - Watchman Nee.rar
03 - O Poder Latente da Alma - Watchman Nee.rar
04 - A Revelação Básica nas Escrituras Sagradas - Witness
Lee.rar
05 - Comentário Bíblico Efésios - Elienai Cabral.rar
06 - 2 Coríntios - Autobiografia de uma Pessoa no Espírito - Witness Lee.rar
07 - A Bíblia através dos Séculos- Antonio Gilberto.rar
08 - Geografia Bíblica - Claudionor de Andrade.rar
09 - História dos Hebreus - Flávio Josefo - Obra Completa.rar
10 - O Mensageiro da Cruz - Watchman Nee.rar
11 - Bom dia Espírito Santo - Benny Hinn.rar
12 - Heróis da Fé - Orlando Boyer.rar
13 - Derrubando Golias - Max Lucado.rar
14 - O Espírito Santo - Billy Graham.rar
15 - A Segunda Vinda de Cristo - Billy Graham.rar
16 - Introdução Bíblica - Como a Bíblia chegou até nós - Norman Geisler & William Nix.rar
17 - O Poder da Pressão - Watchman Nee.rar
18 - A Mensagem de Rute - David Atkinson.rar
19 - Ajuda ao Apocalipse - Watchman Nee.rar
20 - A Ortodoxia da Igreja - Watchman Nee.rar
21 - Vitória no Deserto - John Bevere.rar
22 - Ao Encontro de Deus - Jim Elliff.rar
23 - Irresistível a Deus - Steve Gallagher.rar
24 - Ben-Hur - Lewis Wallace.rar
25 - No altar da Idolatria Sexual - Steve Gallagher.rar
26 - O Sermão da Montanha - J. Dwight Pentecost.rar
27 - História do Cristianismo - A. Knight & W. Anglin.rar
28 - O Evangelho de Deus - Watchman Nee.rar
29 - Bem Vindo Espírito Santo - Benny Hinn.rar
30 - Senhor, Eu Preciso de um Milagre - Benny Hinn.rar
31 - O Plano de Deus e os Vencedores - Watchman Nee.rar
32 - Quando Deus Sussurra o seu Nome - Max Lucado.rar
33 - A Existência e a Pessoa do Espírito Santo - Severino Pedro da Silva.rar
34  - O Sentido da Vida - Watchman Nee.rar
35 - Toda a Família - Orlando Boyer.rar
36 - História da Igreja Cristã - Jesse Lyman Hurlbut.rar
37 - Hermenêutica - E. Lund.rar
41 - Sermoes Devocionais - Charles Haddon Spurgeon.rar
42 - Trindade do Homem - Dennis e Rita Bennett.rar
43 - O Novo Comentário da Bíblia - F. Davidson.rar
44 - Chaves para o Crescimento Espiritual - John F. MacArthur Jr.rar
45 - Ministérios e Estruturas da Igreja - Jorge Himitian.rar
46 - O Ministério Didático da Igreja - Jorge Himitian.rar
47 - O Final dos Tempos - Ricardo Meneghelli.rar
48 - Diccionario Expositivo AT y NT Exhaustivo - VINE.rar
49 - Strong's Systematic Theology - Volume 1.rar
51 - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearlman.rar
52 - Manual de Escatologia - J. Dwight Pentecost.rar
53 - Seitas e Heresias - Raimundo de Oliveira.rar
54 - O Sentido da Vida - Uma Reflexão sobre a Existência do Homem - Watchman Nee.rar

Harpa Cristã Instrumental

Postado por instrutordanielpena em domingo, 20 de junho de 2010 | 17:16


Para você que gosta dos hinos da Harpa Cristã, reuni alguns hinos somente com instrumentos para serem usados como playback em sua Igreja ou para sua meditação.
Normalmente enquanto escrevo meus artigos estou sempre ouvindo uma dessas perolas congregacional.
Segue os links em média cada um dos arquivos possui entre 30 a 28 MB com 10 hinos em cada arquivo.
Estão no formato MP3.

DENOMINAÇÕES EM QUE A MULHER COBRE A CABEÇA…

Postado por instrutordanielpena em sexta-feira, 18 de junho de 2010 | 12:41

DENOMINAÇÕES EM QUE A MULHER COBRE A CABEÇA...











John Smyth ,Thomas Helwys e os Batistas

John Smyth (1570/1612)
É considerado por muitos historiadores o fundador da Igreja Batista, junto com Thomas Helwys, no ano de 1609.
Foi ordenado ministro da Igreja Anglicana em 1594. Após um certo período, uniu-se aos congregacionalistas, tornando-se um dissidente inglês.Em 1608, Smyth, Helwys e vários membros da congregação inglesa, em Gainsborough, emigraram para a Holanda, em busca de tolerância religiosa.
Lá eles tiveram contato com membros da Igreja Menonita e aceitou a doutrina do batismo de adultos (há dúvidas se foi por aspersão ou por imersão).Outros fatos marcantes de sua teologia foram o arminianismo, disciplina espirtual rígida e o reconhecimento de duas lideranças na igreja: pastor e diácono.



Antes de sua morte aderiu à Igreja Menonita, sendo que o trabalho de continuação da Igreja Batista foi tomado por Thomas Helwys.

05/07/2006 - Bolivia - Irmãos Menonitas
05/07/2006 - Bolivia - Irmãos Menonitas

Thomas Helwys (1550- 1616) foi um advogado inglês e é considerado um dos co-fundadores da Igreja Batista, junto com John Smyth, em 1609, na Holanda.Helwys foi quem levou a congregação novamente para a Inglaterra, em 1611. No seu país de origem, ele escreveu o folheto Uma Declaração Breve do Mistério da Iniquidade, no qual alertava a monarquia a ser submter a Deus e uma crítica do papado e dos puritanos. Helwys tentou entregar pessoalmente este folheto ao rei Jaime I de Inglaterra, porém não conseguiu.
O folheto foi encontrado na prisão, onde permaneceu Helwys até morrer.O seu trabalho gerou 5 igrejas batistas gerais até 1624 e por volta de 47 em 1650.
Batista é um termo descrevendo indivíduos pertencendo a uma igreja batista ou uma denominação batista. O nome é derivado de uma condenação que seguidores de jesus cristo são mandados a serem batizados (por imergir em água) como uma exposição pública de sua fé, e assim aderentes da fé de batista rejeitam batismo infantil.
Enquanto o termo “batista” tem suas origens com os Anabatistas, e às vezes foi visto como pejorativo, a denominação se historicamente é ligado ao Dissidente inglês ou Separatista ou movimentos de Anticonformismo do século XVI.
A religião batista surgiu na Inglaterra, num tempo de reforma religiosa intensa.Os batistas tipicamente são considerados protestantes. Alguns batistas rejeitam essa associação. A maioria das igrejas batistas escolhem associar-se com grupos que fornecem apoio sem controle. A maior associação batista é a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, mas, há muitas outras associações de batistas no mundo.
No Brasil, as maiores são a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional.

As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem inglesa. Está presente em quase todos os países do globo. No ano de 2007 existiam 37 milhões de membros e 170 mil igrejas espalhados pelo mundo, sendo que 21 milhões apenas nos Estados Unidos e Canadá, e cerca de 2 milhões no Brasil.
DoutrinaJoão o Batista.
Doutrinariamente, os batistas possuem algumas particularidades:Crença no Batismo Adulto por imersão
- assim como os anabaptistas eles creêm que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indíviduo não tenha oportunidade de ser batizado.

A diferença em relação aos anabaptistas, é que os batistas praticam o batismo por imersão.Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos (“fazei isso em memória de mim”) partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.Separação entre Igreja e Estado
- antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.Liberdade de Consciência do Indivíduo – o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.
Autonomia das Igrejas locais
- como os batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções. A exceção são os Batistas Reformados, que se originaram do calvinismo Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire.
Em termos de organização, a maior parte das igrejas batistas operam no sistema de governo congregacional, isto é, cada igreja batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembléias de caráter democrático. Entretanto, a grande maioria das igrejas batistas são associadas a “convenções”, que são, na verdade, associações de igrejas batistas que procuram auxiliar umas às outras em diversos aspectos, como jurídico, financeiro e formacional (criação de novas igrejas). Essas associações não possuem qualquer poder interventor nas igrejas, pois uma das características da maioria dos batistas é a autonomia de cada igreja local.
Os batistas tradicionalmente evitaram o sistema hierárquico episcopalista como é encontrado na Igreja Católica Romana, Anglicana e entre outras igrejas, como entre os metodistas. Todavia, existem variações entre grupos batistas, como a Igreja Episcopal Batista (de governo, obviamente, episcopal), presente em vários países da África e a Igreja Batista Reformada, de governo presbiterial
Curiosidade:
John Smyth (1570 — 28 de agosto de 1612) é considerado por muitos historiadores o fundador da Igreja Batista, junto com Thomas Helwys, no ano de 1609.
Foi ordenado ministro da Igreja Anglicana em 1594. Após um certo período, uniu-se aos congregacionalistas, tornando-se um dissidente inglês.
Em 1608, Smyth, Helwys e vários membros da congregação inglesa, em Gainsborough, emigraram para a Holanda, em busca de tolerância religiosa. Lá eles tiveram contato com membros da Igreja Menonita e aceitou a doutrina do batismo de adultos (há dúvidas se foi por aspersão ou por imersão).
Outros fatos marcantes de sua teologia foram o arminianismo, disciplina espirtual rígida e o reconhecimento de duas lideranças na igreja: pastor e diácono.
Antes de sua morte aderiu à Igreja Menonita, sendo que o trabalho de continuação da Igreja Batista foi tomado por Thomas Helwys.

Menonitas

A Reforma Protestante do século XVI reacendeu os princípios bíblicos da justificação pela fé e do sacerdócio universal foram novamente colocados em foco. Contudo, enquanto Lutero, Calvino e Zuínglio mantiveram o batismo infantil e a vinculação da igreja ao Estado, os anabatistas liderados por Georg Blaurock, Conrad Grebel e Félix Manz ansiavam por uma reforma mais radical.

Os anabatistas fundaram então sua primeira igreja no dia 21 de janeiro de 1525, próxima a Zurique, na Suíça.

É difícil sistematizar as crenças anabatistas daquela época, porque qualquer grupo que não era católico ou protestante e que batizava adultos, como os unitários socinianos ou semi-gnósticos como Thomas Muentzer eram rotulados como anabatistas. Esses grupos, junto com os Anabatistas constituem a Reforma Radical.

Em “In nomine Dei”, José Saramago retrata um conhecido episódio na história do movimento anabaptista que teve lugar na cidade de Münster (no norte da Alemanha), onde entre 1532 e 1535 foi estabelecida uma teocracia nas linhas das orientações desta denominação. Ver a Rebelião de Münster.

Os Menonitas (ou Mennonitas) são um ramo dos Anabatistas, movimento religioso surgido na Europa na época da Reforma.

O testemunho pessoal e a perseguição religiosa levaram os anabatistas e a nova doutrina a diferentes países da Europa, surgindo inúmeras igrejas inicialmente na Suíça, Prússia (atual Alemanha), Áustria e Países Baixos. Neste último, um dos grandes líderes anabatistas foi Menno Simons (1496-1561), cuja influência sobre o grupo foi tão profunda (moderada para alguns) que seus adversários passaram a chamar aos anabatistas de “menonitas”.

O principal ponto de discórdia entre os menonitas e seus perseguidores era o batismo infantil. Os menonitas acreditam que a igreja deve ser formada a partir de membros batizados voluntariamente. Isso não era tolerado pelo Estado, nem pela igreja católica nem pela igreja protestante oficial da época.

Os menonitas tiveram durante a sua história diversos pontos de discórdia entre si o que sempre acabou levando a divisões e novas denominações entre eles, como por exemplo os Amish.

Durante o século XVI os menonitas e outros anabatistas foram duramente perseguidos, torturados e martirizados. Por isso muitos deles emigraram para os Estados Unidos, onde ainda hoje vive a maior parte dos menonitas. Eles estão entre os primeiros alemães a imigrarem para os Estados Unidos.

Em 1788, a convite de Catarina, a Grande, imperatriz da Rússia, agricultores menonitas da Prússia (atualmente Alemanha e Polónia) emigraram para Chortitza (em 1789) e Molotschna (em 1804) no sul da Rússia (atualmente Ucrânia). Com o passar do tempo, por escassez de terra e outros motivos, surgiram muitas outras colonizações menonitas que lutaram pelo seu bem-estar espiritual, cultural e material em diversas regiões da Rússia Europeia e asiática.

A Igreja Evangélica Irmãos Menonitas

Em meados do século XIX, o pastor evangélico Eduardo Wuest veio da Alemanha trabalhar entre seus conterrâneos que moravam no sul da Rússia, próximo à colônia menonita de Molotschna. Simultaneamente, este pastor passou a dirigir estudos bíblicos nas igrejas menonitas.

Tanto o evangelho pregado pelo pastor Eduardo Wuest como a literatura religiosa ao pietismo de Wuettemberg, na Alemanha, movimento de avivamento com ênfase na regeneração e santificação, encontraram boa aceitação junto a muitos que, insatisfeitos com o estado das igrejas, almejavam uma vida renovada. O resultado foi um reavivamento espiritual na região, que resultou na Igreja Irmãos Menonitas, fundada em 6 de janeiro de 1860.

Chamavam-se de irmãos porque os crentes ao Novo Testamento assim eram chamados (Fil. 4:1; l Pe 2:17).

Através da imigração, a Igreja Irmãos Menonitas expandiu-se para as Américas do Norte e do Sul. Em cumprimento à grande comissão do Senhor Jesus: “ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16: 15), muitos missionários da América do Norte foram a outros países, especialmente da África e da Ásia, proclamar o evangelho da salvação. Assim, quando em 1930 um grupo de menonitas de origem alemã veio da Rússia ao Brasil, o trabalho de pregação do evangelho foi iniciado com auxílio dos irmãos da América do Norte. Há uma colônia menonita significativa também no Paraguai. E tinha o dominio total do paraguai,atraves de sua imigraçao.

OBS: Félix Manz foi o primeiro mártir anabatista. No dia 5 de Janeiro de 1527, o líder anabatista foi preso e levado à Zurique onde foi julgado e condenado (não por católicos, mas por protestantes) à pena de morte: afogamento. O chamado “terceiro batismo”. Félix Manz foi amarrado e jogado no rio Limmat, em Zurique.



A Reforma na Suiça

por Earle E. Cairns


A Suíça era o território mais livre da Europa ao tempo da Reforma, embora integrasse formalmente o Santo Império Romano. Já em 1291, os cantões livres de Schwyz, Uri e Unterwalden formavam uma união federal em que cada um ia se desenvolver livremente como república autogovernada. Por ocasião da Reforma já eram 13 os cantões da confederação.

Por causa de seu sólido espírito democrático, os mercenários suíços eram requisitados em toda a Europa. Foram eles que encheram os exércitos que o papado organizou para defender seus interesses pela força das armas.

Cada cantão tinha todo o encargo dos negócios locais, o seu governo estava livre para aceitar a forma de religião que quisesse. Por isso, a Reforma na Suíça foi acompanhada de dispositivos legais estabelecidos por governos locais democraticamente eleitos.

As cidades suíças eram também centros de cultura e nelas o humanismo se estabeleceu. Basiléia tinha uma universidade de renome; foi lá que o grande Erasmo editou o Novo Testamento Grego. Por causa disso, a Reforma Suíça teve no humanismo uma de suas maiores fontes.

Três tipos da teologia Reformada se desenvolveram nos territórios suíços. Os cantões do norte, de fala alemã, seguiram Zwínglio. Os do sul, liderados por Genebra, seguiram Calvino. E os radicais da Reforma, conhecidos como anabatistas, formaram uma facção extrema daqueles que, antes, tinham trabalhado com Zwínglio. De Zurich, o movimento anabatista alcançou toda a Suíça, a Alemanha e a Holanda, onde, sob a liderança de Menno Simmons, solidificou-se mais.
I. A Reforma de Zwínglio nos Cantões Alemães do Norte da Suíça

Huldreich Zwínglio (1484-1531) pertence também à primeira geração de reformadores. Com ele, as forças descontentes com Roma se uniram para uma reforma da igreja. Seu pai era fazendeiro e juiz de Wildhaus. Tinha, pois, sua família uma renda que lhe permitia receber uma boa educação para o sacerdócio. Depois de freqüentar a Universidade de Viena, foi em 1502 para a Universidade de Basiléia, onde se formou em Bacharel em Artes, em 1504, vindo a receber o grau de mestre dois anos depois. O humanismo dos professores interessara-lhe. Erasmo era o seu ídolo; as ciências humanas, o seu maior interesse. Pouco lhe interessava a teologia.

Entre 1506 e 1518, serviu como pastor em Einsieden, um centro de peregrinos. Aí começou a se opor a alguns abusos como o sistema romano das indulgências e a imagem negra da Virgem Maria, ridicularizando-os à moda de Erasmo. Quando o Novo Testamento grego de Erasmo veio à luz, em 1516, Zwínglio copiou as cartas de Paulo de um exemplar emprestado até ter o seu. Ao deixar Einsieden, ele era um humanista bíblico. Chamado para pastorear em Zurich, começou seu trabalho no começo de 1519. Nessa época, definiu sua posição contra o engajamento de mercenários suíços no serviço estrangeiro, em razão das influências corruptoras que via exercidas sobre os homens alistados neste serviço; Zurich proibiu a prática em 1521.

Uma epidemia de peste bubônica em 1519 e o contato com as idéias luteranas levaram-no a uma experiência de conversão. Zwinglio levantou a primeira bandeira da Reforma quando declarou que os dízimos pagos pelos fiéis não eram exigência divina, sendo, pois, o seu pagamento uma questão de voluntariedade. Isto abalou as bases financeiras do sistema romano. Por essa época, estranhamente, o reformador se casou às escondidas com uma viúva, Anna Reinhard, em 1522. Só em 1524, legitimou ele publicamente esta união ao se casar publicamente.

Quando os cidadãos invalidaram a prática do jejum quaresmal, sua argumentação foi o ensino de Zwinglio sobre a autoridade exclusiva da Bíblia. Como a liturgia romana começava a se alterar com as modificações introduzidas, as autoridades católicas resolveram promoveria um debate público em que Zwinglio sozinho enfrentaria a todos. Depois disso, então, os líderes civis eleitos pelo povo escolheriam a fé que a cidade e o cantão adotariam. Foi por isso que a Reforma nos cantões do norte da Suíça começou por uma iniciativa oficial.

Para o debate, Zwinglio preparou 67 Artigos, onde insistia na salvação pela fé, na autoridade da Bíblia, na supremacia de Cristo na Igreja e no direito dos sacerdotes ao casamento. Condenavam-se, também, as práticas romanas não aprovadas pela Bíblia. O conselho da cidade decidiu-se pela vitória de Zwinglio e suas idéias ganharam logo condição de legalidade. As taxas de batismo e sepultamento foram abolidas; monges e freiras receberam permissão para se casarem; o uso de imagens e relíquias foi proibido. Em 1525 a Reforma se completou em Zurich com a supressão da missa. O ensino de Zwinglio de que a última palavra pertence à comunidade cristã, que exerceria sua ação com base na autoridade da Bíblia frutificou na reforma suíça: nela, igreja e Estado estavam unidos teocraticamente.

Berna foi conquistada para a Reforma através de um debate semelhante ao de Zurich. Zwinglio participou com suas 10 teses, e, como resultado do debate, o conselheiro da cidade decretou em 1528 a aceitação dos princípios da Reforma. Em 1529, a missa foi abolida em Basiléia pela influência de um amigo íntimo de Zwinglio, de nome Ecolampadio.

A partir de 1522, Zwinglio foi estorvado pelos seguidores que se tornaram conhecidos como anabatistas devido à sua insistência no rebatismo dos convertidos. Em 1525, o conselho municipal proibiu seus encontros e os expulsou da cidade. Felix Manz (1498-1527) foi executado por afogamento.

Zwinglio perdeu também o apoio de Lutero no Colóquio de Marburg, em 1529, depois de não concordarem sobre a natureza da presença de Cristo na Ceia. O zwinglianismo prosseguiu, então, separado do luteranismo.

A aceitação dos princípios zwinglianos por vários cantões tornou necessária alguma forma de organização religiosa, e em 1527 um sínodo das igrejas evangélicas reformadas suíças foi formado. Ao mesmo tempo, a Bíblia foi traduzida para a língua do povo. Até essa época o papa não tinha interferido, temeroso de perder os mercenários suíços, mas os velhos cantões rurais, fiéis ao papa, resolveram acabar com o silêncio de Roma. Organizaram uma União Cristã dos Cantões Católicos e, em 1529, uma guerra aberta irrompeu entre cantões protestantes e católicos. Os dois grupos fizeram uma trégua em Cappel, pela qual a maioria dos cidadãos de cada cantão escolheria a sua religião, garantindo a tolerância aos protestantes dos cantões papais. Quando Zwinglio tentou conquistar Genebra para sua causa, uma nova guerra começou, em 1531. Zwinglio juntou-se aos seus soldados como capelão, morrendo em combate. O resultado da batalha foi cada cantão receber o controle total de seus negócios internos, e Zurique ter entrado em aliança com a Liga Cívica Cristã dos Cantões Reformados. Depois disso, houve uma pequena mudança na situação religiosa na suíça alemã. Heinrich Bullinger foi o sucessor competente e conciliador de Zwinglio. Mais tarde, zwinglianos e calvinistas conjugaram seus esforços nas Igrejas Reformadas da Suíça, através do acordo de Zurique, em 1549.

Zwinglio foi o mais humanista dos reformadores. Para ele, gregos como Sócrates e Platão e romanos como Catão, Sêneca e Cipião estavam no céu. Afora isso, sustentou a autoridade absoluta da Bíblia, nada permitindo em religião o que não fosse autorizado pela Bíblia. Aceitou a predestinação incondicional para a salvação, entendendo que somente aqueles que ouvissem e rejeitassem o Evangelho estavam predestinados à condenação. Zwinglio cria que a fé era a parte mais importante dos sacramentos, a Ceia do Senhor era uma “comemoração” e não uma “repetição” da Expiação, pelo que o crente pela reflexão sobre a morte de Cristo recebe bênção espiritual. Ele concebia o pecado original como uma culpa; as crianças poderiam, portanto, ser salvas por Cristo independentemente de batismo. Seu livro, Verdadeira e Falsa Religião, 1525, expressa o seu ponto de vista bíblico e cristocêntrico.

Foram estas as idéias do homem que colocou os fundamentos da fé reformada na Suíça Alemã. Embora Calvino tenha se tornado o herói da fé reformada, a igreja não pode esquecer o papel de Zwinglio, erudito, democrático e sincero, na libertação da Suíça das garras do papa; embora mais liberal que Lutero, foi tão corajoso quanto o grande reformador.
II. A Reforma Radical, 1525-1580

O fato de que o movimento anabatista esteve inicialmente ligado ao movimento zwingliano no norte da Suíça, justifica tratar os anabatistas num capítulo sobre o surgimento da fé reformada na Suíça. Foi a partir daí que chegou à Morava, Holanda e outras regiões. Os anabatistas sãos os ancestrais espirituais diretos das igrejas menonitas e batistas hoje espalhadas pelo mundo. O movimento apelou aos trabalhadores do campo e da cidade.
Os Anabatistas

Os anabatistas surgiram primeiro na Suíça em função da liberdade que existia nesse país. Nem o feudalismo nem o papado tinham sido capazes de preservar o apoio desta terra de intrépidos soldados mercenários. A insistência de Zwínglio na Bíblia como fundamento da ação dos pregadores encorajou a formação de conceitos baseados na Bíblia.

Conrad Grebel (1498-1526) pode ser tido como o fundador do movimento anabatista suíço. Membro de uma influente família nobre, recebeu uma excelente educação nas universidades de Viena e Paris. Depois de sua conversão, em 1522, trabalhou ao lado de Zwínglio até romperem em 1525. O primitivo ensino de Zwínglio de que o batismo infantil não tinha base bíblica o atraía. Em 1525 o Conselho de Zurique ordenou a Grebel e a Felix Manz, outro culto líder anabatista, que desistissem de promover reuniões de estudos bíblicos. George Blaurock foi batizado por Grebe em 1527 e depois batizou Grebel e vários outros. Ao mesmo tempo, porque muitas pessoas perderiam sua cidadania, Zwínglio desistiu da sua primitiva concepção da falta de fundamento bíblico para o batismo infantil. Os anabatistas mais radicais que se opunham ao controle da religião pelo estado estavam pondo em perigo os seus esforços de convencer as autoridades conservadoras ainda indecisas a passarem para o lado da reforma. De início, Zwínglio usava a técnica do debate para persuadi-los a mudar de idéia, mas quando o método falhou, o conselho adotou medidas drásticas, como multas e exílio. Em 1526, o conselho decidiu punir com a morte por afogamento todos quantos esposassem os princípios anabatistas. O movimento praticamente não existia mais em Zurique em 1531, devido à perseguição que obrigou cristãos humildes a emigrarem para outras regiões. Os Amish da Pensilvânia vieram desse grupo.

Balthasar Hubmaier (1481-1528), um dos primeiros anabatistas alemães, de excelente educação, era doutor em teologia pela Universidade de Ingolstadt, onde foi aluno de John Eck, adversário de Lutero. Seu pastorado em Waldshut, perto da fronteira Suíça, permitiu-lhe um contato com os radicais suíços cujas idéias adotou. Ele e mais 300 seguidores foram batizados por afusão em 1525, pelo que teve que fugir para Zurique a fim de escapar das autoridades austríacas. Daí, foi para a Morava, onde assumiu a liderança de todos que haviam fugido da perseguição de Zwínglio e dos milhares de moravianos convertidos às idéias anabatistas. Por ordem do Imperador, foi queimado numa estaca em 1528, e sua esposa foi afogada no Danúbio pelas autoridades católicas romanas. Durante seu ministério como líder anabatista, ensinou a separação entre Igreja e Estado, a autoridade da Bíblia e o batismo de crentes.

O setor radical do movimento anabatista por causa da sua escatologia contribuiu para decepcionar muitos crentes fiéis nas fileiras dos anabatistas na Alemanha. Os profetas de Zwickau, que causaram problemas a Lutero em 1522 em Wittenberg, embora um pouco equivocadamente, eram em geral associados ao movimento, para desacreditá-lo. A rebelião de Münster em 1535, liderada por alguns anabatistas radicais e quilialistas, serviu para distanciar os anabatistas de Lutero e de seus seguidores.

Bernard Rothmann, um dos cônegos da catedral de Münster, empenhou-se em converter Münster à fé evangélica. Em 1532, o conselho autorizou o uso dos púlpitos para ministros luteranos, mas o Imperador ordenou ao bispo de Münster que expulsasse Rothmann e seus seguidores, os quais estavam se tornando muito radicais, adotando idéias anabatistas de socialismo e propondo a venda das propriedades para ajudar os pobres.

A esta altura, Melchior Hoffman, que viera a Strasbourg a fim de esperar a vinda do milênio em 1533, foi substituído como líder dos anabatistas quiliastas de Strasbourg por Jan Matthyson proclamou-se Enoque e enviou emissários a Münster em 1534. Depois, decidiu que seria Münster em 1534. Depois, decidiu que seria Münster e não Strasbourg a Nova Jerusalém, mudando-se para lá com sua bela esposa Divara, uma ex-freira. Morto numa batalha, sucedeu-o João de Leyden, que se casou com Divara e outras dezesseis esposas sobressalentes. A poligamia foi instituída, para compensar o número superior de mulheres solteiras e para imitar alguns patriarcas do Velho Testamento. A comunhão de bens e a antecipação doentia da vinda do reino dos céus levaram-nos à desordem. O bispo da região, ajudado por uma grande tropa e pela traição de muitos anabatistas, retomou a cidade, executando os seus líderes. O repúdio às idéias de Lutero e Zwínglio, além do fanático incidente de Münster, determinou a condenação e a perseguição ao movimento, tanto por parte dos protestantes como dos católicos romanos.

Um padrão comunitário baseado na Igreja Primitiva em Atos foi desenvolvido por grupos na Alemanha e Morava, guiados inicialmente por Jacob Hutter (em 1536). A perseguição os atingiu, levando-os para a Hungria e a Ucrânia e, depois de 1874, para Dakota do Sul e a província canadense de Manitoba, onde eles praticaram um consumismo agrário numa base voluntária. Eles são conhecidos como Huteritas.

A destruição do movimento anabatista pelos quiliastas de Münster foi evitada pela sadia liderança de Meno Simons (c. 1496-c. 1561) na Holanda. Simons aceitara as idéias anabatistas e abandonara seu sacerdócio na Igreja Romana em 1536. Assumiu, então, a liderança dos “irmãos”, nome que os anabatistas da Holanda adotaram para evitar o estigma do nome “anabatista”. Depois de sua morte, os “irmãos” passaram a ser conhecidos como menonitas, conseguindo, finalmente, sua liberdade religiosa em 1676.

É difícil sistematizar as crenças anabatistas, porque houve muitos grupos anabatistas diferentes em suas doutrinas, como resultado natural da convicção de ser direito do crente interpretar a Bíblia como regra final e infalível de fé e prática; muitos lhe davam uma interpretação literal. Criam que a verdadeira igreja era uma associação dos regenerados e não uma igreja oficial de que participavam até não-salvos. Praticam o batismo de crentes, de início por afusão ou aspersão e, depois, por imersão. Por sua oposição ao batismo infantil, tido como anti-bíblico, e por sua insistência no rebatismo receberam o nome de anabatistas. A maioria acentuava completa separação entre a Igreja e o Estado e não mantinham comunhão com as igrejas estatais. A Confissão de Schleithem de 1527, obra principalmente de Michael Sattler, expressou as principais idéias da maioria dos Anabatistas. Inclinados ao pacifismo, negavam a fazer juramentos nos tribunais e a servir como magistrados. Alguns eram milenaristas em sua escatologia e, em parte, devido a isso praticavam a comunhão de bens.

Os anabatistas exerceram atração especial sobre os artesãos e camponeses, não alcançados pelos outros reformadores. Este fato, relacionado à tendência natural à interpretação literal da Bíblia pelas pessoas iletradas, levou-os a excessos místicos e quiliásticos. Os duros tempos do século XVI fizeram com que muitos pobres aceitassem a consolação que encontravam nas idéias dos anabatistas, que não foram os “bolcheviques da Reforma” nem integravam todos a “esquerda” dos visionários fanáticos. Eram apenas humildes crentes na Bíblia, alguns dos quais enganados por líderes ignorantes, que interpretavam a Bíblia literalmente para proveito próprio. Nem os menonitas nem os batistas se envergonhariam de colocá-los como seus predecessores espirituais. Seu conceito de igrejas livres influenciou os Puritanos Separatistas, Batistas e Quacres.

Os Radicais Místicos ou Espirituais

Muitos seguiram o nobre Kasper Schwnkfeld (1498-1561). Essas pessoas tinham uma orientação mais para a experiência, eram inclinados ao misticismo e criam numa direção interior pelo Espírito Santo. Um pequeno grupo ainda existe na Pensilvânia. Sebastian Franck (1499-c. 1542) tinha idéias similares.
Radicais Socinianos Racionalistas

Os socinianos, precursores modernos Unitarianos, foram outro grupo radical da Reforma. Suas idéias desenvolveram-se na Itália. Lelio Sozzini (Socinus) de Siena (1525-1562) foi atraído ao anti-trinitarianismo pela morte do anti-trinitariano Servetus em Geneva. Fausto Sozzini (1539-1604), seu sobrinho, mudou-se para a Polônia em 1579 e permaneceu lá até a sua morte. O Socinianismo desenvolveu-se rapidamente na Polônia, e Fausto deu o Catecismo Racoviano ao movimento, que foi publicado em 1605. De acordo com os socinianos, Cristo deve ser adorado como um homem que obteve a divindade por sua vida superior. Sua morte foi simplesmente um exemplo de obediência que Deus deseja de seus seguidores. Pecado original, a deidade de Cristo, a Trindade, a predestinação foram negadas. Os Jesuítas capazes de suprimir esse movimento na Polônia, mas as idéias socinianas espalharam-se para a Holanda e Inglaterra, e daí para a América. A moderna igreja Unitariana é um descendente direto dos socinianos da Polônia, que foram chamados unitarianos pela primeira vez na Transilvânia em 1600, aproximadamente.

III. A Reforma Calvinista em Genebra

Os milhões que aceitam a fé reformada e sua fundamentação doutrinária testemunham a importância do sistema teológico fundado por João Calvino (1509-1564), designado geralmente pelo termo “Calvinismo”. O termo “fé reformada” aplica-se ao sistema de teologia desenvolvido a partir do sistema de Calvino. “Presbiterianismo” é a palavra usada para exprimir a forma de organização eclesiástica concebida por Calvino, que fez de Genebra o centro de execução de suas idéias. Calvino pode ser apontado como o líder da Segunda geração de reformadores.
Lutero e Calvino

Calvino faz um interessante contraste com Lutero. Este era de família camponesa, mas o pai de Calvino era um tabelião que fez do filho um membro da classe profissional. A formação universitária de Lutero foi feita de filosofia e teologia; Calvino, porém, recebeu uma formação humanística; por isso, enquanto ele foi organizador por excelência do protestantismo, Lutero foi a sua voz profética. Lutero era fisicamente forte, enquanto Calvino teve de enfrentar problemas de saúde durante todo o seu período de trabalho em Genebra. Lutero amava o lar e a família, ao passo que Calvino preferia o estudo solitário. Lutero, que vivia numa Alemanha monárquica, esperava o apoio dos aristocratas e dos príncipes; Calvino, numa Suíça republicana, interessava-se mais pelo desenvolvimento de uma igreja governada representativamente.

Lutero e Calvino diferiam tanto teológica como pessoalmente. Lutero enfatizava a pregação; Calvino preocupava-se com a formulação de um sistema formal de teologia. Os dois aceitaram a autoridade da Bíblia, só que a ênfase maior de Lutero era sobre a justificação pela fé, e a de Calvino, sobre a soberania de Deus. Lutero interpretava a consubstanciação como a melhor teologia para a Ceia do Senhor; Calvino negava a presença física de Cristo, aceitando apenas a presença espiritual de Cristo pela fé nos corações dos participantes. Lutero só rejeitava o que a Bíblia não aprovava; Calvino rejeitava tudo o que não pudesse ser provado pela Bíblia. Lutero aceitava a predestinação dos eleitos mas se preocupava muito pouco com a eleição para a condenação. Calvino, por sua vez, defendia uma eleição dupla, para a salvação e para a condenação, baseada na vontade de Deus, e rejeitou qualquer concepção da salvação como fruto do mérito do eleito ou da presciência de Deus, como se Deus elegesse para a salvação aqueles que Ele sabia de antemão que creriam.
A Vida de Calvino

A vida de Calvino pode ser dividida, claramente, em dois grandes períodos. Até 1536, um estudante distraído; de 1536 até sua morte em 1564, exceto por um pequeno período de exílio em Estrasburgo, de 1538 a 1541, o grande líder de Genebra. Nascido em Noyon, em Picardy, ao norte da França, seu pai era um respeitado cidadão, a quem era possível reservar de um benefício eclesiástico para a educação de Calvino, a partir dos seis anos de idade. Dois outros benefícios eclesiásticos permitiram a Calvino receber o melhor preparo possível para ingressar na universidade. Estudou por algum tempo na Universidade de Paris, e aí encontrou o humanista Guillaume Cop. Aí conheceu também as idéias protestantes através de seu primo Pierre Olivetan. Encerrando seus estudos humanísticos, seu pai o enviou para a Universidade de Orleans a fim de estudar advocacia, transferindo-se para a Universidade de Bourges, em 1529. A elaboração de um bom comentário sobre o De Clementia, de Sêneca, em 1532, marcou o ápice da influência sobre a sua vida.

Entre a conclusão do comentário e o fim do ano seguinte, Calvino se converteu, adotando as idéias da Reforma e dispensando imediatamente o dinheiro das rendas eclesiásticas. Forçado a abandonar a França, em 1534, por colaborar com Nicholas Cop, reitor da Universidade de Paris, na elaboração de um documento, recheado de Humanismo e de Reforma, seguiu para a Basiléia.

Em Basiléia, terminou sua grande obra, As Institutas da Religião Cristã, na primavera de 1536; tinha ele então 26 anos de idade. O pequeno livro era dirigido a Francisco I, da França, numa tentativa de defender os protestantes da França, que sofriam por sua fé, e pedia a Francisco que aceitasse as idéias da Reforma. A primeira edição era apologética e nela Calvino demonstrava como entendia a fé cristã. A influência do Catecismo, de Lutero, pode ser percebida na freqüência desta primeira edição. Calvino, primeiro discutia os Dez Mandamentos; depois, tomando como base o Credo dos Apóstolos, a Fé; a seguir, a oração, a partir do Pai Nosso; os dois Sacramentos; os perigos da doutrina romana acerca da Ceia do Senhor, e, finalmente, a liberdade cristã do cidadão, que relacionou à liberdade política. A obra passou por várias edições até a edição final em 1559. Esta edição compõe-se de quatro livros e oito capítulos, constituindo-se num amplo texto de teologia.

A Teologia de Calvino

Mesmo correndo o risco de simplificar demais, pode-se resumir a teologia de Calvino como um recurso mnemônico simples, geralmente usado pelos estudantes. As primeiras letras dos principais termos da teologia formam o anagrama TELIP. Coordena sua teologia a idéia da soberania absoluta de Deus. Calvino tinha uma concepção majestosa de Deus, a exemplo de alguns profetas do Antigo Testamento. Ele acentuava a Totalidade da depravação humana, entendendo que o home herdou a culpa do pecado de Adão e nada pode fazer por sua salvação, uma vez que a sua vontade está totalmente corrompida. Calvino ensinava que a salvação é um assunto de Eleição incondicional e independe do mérito humano ou da presciência de Deus; a eleição é fundamentada na soberana vontade de Deus, havendo uma predestinação dupla, para a salvação e para a perdição. Calvino concebia ainda a Limitação da redenção, ao propor que a obra de Cristo na cruz é restrita aos eleitos para a salvação. A doutrina da Irrestibilidade da graça é necessária, então; o eleito é salvo independentemente de sua vontade, pois o Espírito Santo o dirige irresistivelmente para Cristo. A Perseverança ou preservação dos santos é o ponto final do seu sistema; os eleitos, irresistivelmente salvos pela obra do Espírito Santo, jamais se perderão.

Embora a teologia de Calvino tenha contornos muito próximos de Agostinho, ela se deve mais ao estudo da Bíblia do que a Agostinho. Como outros reformadores, ele não foi de Agostinho para a Bíblia e daí para as doutrinas da Reforma, mas da Bíblia para Agostinho, em busca de apoio do príncipe dos Pais da Igreja.
A Vida de Calvino (depois de 1536)

Enquanto Calvino esteve engajado, a Reforma avançou por todos os cantões franceses da Suíça.

Foi Guilherme Farel (1489-1565), ruivo, inquieto, voz tonitruante e carisma de profeta, quem estabeleceu a Reforma em Genebra. De família francesa de classe média e educado em universidades francesas, aceitou cedo, em 1521, a doutrina luterana da justificação pela fé. Protegido por Berna, ele ajudou a propagar as idéias reformadoras. Em 1532, começou a agir em Genebra. Em 1535, venceu uma polêmica com os inimigos da Reforma, o que resultou na adoção formal das idéias dos reformadores pela Assembléia Geral dos Cidadãos, em 1536.

Para estabelecer a Reforma em Genebra, Farel percebeu que precisaria de alguém administrativamente mais capacitado. Em uma de suas viagens, Calvino pernoitou uma vez (1536) em Genebra. Farel foi ao seu encontro e solicitou sua ajuda. Calvino se recusou, pois gostava da vida de estudioso e escritor de teologia; Farel lhe disse que Deus o amaldiçoaria se não ficasse. Impelido pelo medo, como Calvino mesmo mais tarde confessou, resolveu ficar. Ele e Farel trabalharam juntos até serem exilados em 1538. Calvino foi ordenado ministro de ensino de Genebra em 1536.

Em 1537, Calvino e Farel conseguiram a aprovação de um decreto que estabelecia o seguinte: a Ceia do Senhor seria celebrada em ocasiões preestabelecidas; um catecismo de crianças seria preparado; o canto congregacional seria adotado e os membros sob disciplina severa seriam excomungados. Os dois elaboraram um catecismo e uma pequena declaração de fé; como eles se recusavam a dar a Ceia do Senhor a alguns, isso gerou uma controvérsia que acabou levando-os ao exílio em 1538.

Entre 1538 e 1541, Calvino pastoreou refugiados franceses em Strasbourg, onde Tomás Bucer (1491-1551) dirigiu a Reforma e ensinou teologia. Nessa época, casou-se com Idette de Bure, viúva de um pastor anabatista. Seu único filho morreu criança e em 1549 Idette também morreu.

Em 1541, as forças reformadoras novamente obtiveram controle de Genebra e Calvino foi convidado a voltar. Neste mesmo ano ele teve promulgadas as Ordenanças Eclesiásticas, que delineavam as atividades de quatro classes de oficiais na Igreja. Elas estabeleciam uma associação de pastores para dirigir a disciplina, um grupo de mestres para ensinar a doutrina, um grupo de diáconos para administrar a obra de caridade, e, sobre eles, o consistório, composto de seis ministros e doze anciãos, para supervisionar a teologia e a moral da comunidade, com a faculdade de punir, quando necessário, com a excomunhão dos membros renitentes. Para garantir a eficácia do sistema, Calvino estabeleceu outras penalidades mais severas.

Essas penalidades se configuraram severas demais, quando 28 pessoas foram executadas e 76 exiladas em 1546. Por questionar a doutrina da Trindade, Servetus foi executado em 1553. Embora não se justifiquem tais atos, deve-se lembrar que o povo de então cria que estava seguindo a religião do Estado e que a desobediência deveria ser punida com a morte. Essa convicção era compartilhada por protestantes e católicos. Hoje, algumas normas de Calvino seriam consideradas como injustificadas interferências na vida particular.

Em 1564, Calvino morreu; seu frágil organismo não resistiu aos árduos combates pela causa do Evangelho. Teodoro Beza (1519-1605), reitor da Academia de Genebra, tomou a liderança do trabalho em Genebra.
As Contribuições de Calvino

A maior contribuição de Calvino à fé reformada foram as suas Institutas, aceitas como expressão acabada da teologia reformada. Nessa obra, ele pôs os fundamentos de duas ênfases reformadas: a importância da doutrina e a centralidade de Deus na teologia cristã.

Epistológrafo copioso, muitas pessoas da Europa e das ilhas britânicas lhe pediam conselhos. Suas cartas, com outros escritos, integram 57 volumes do Corpus Reformatorum , e existem 2000 de seus sermões.

Calvino também incentivou a educação. Em substituição à Academia, ele criou em Genebra um sistema de educação em três níveis, hoje conhecida como Universidade de Genebra, fundada em 1559. Sua ênfase sobre a educação chegou aos Estados Unidos, quando algum tempo depois, os puritanos, calvinistas, criaram escolas no novo mundo.

Sob sua liderança, Genebra tornou-se uma inspiração e um modelo para os de fé reformada de outros lugares e um refúgio para os perseguidos por sua fé reformada. John Knox por algum tempo se refugiou em Genebra e se curvou ante à eloqüência da pregação de Calvino. Seus muitos comentários sobre os livros da Bíblia são até hoje estudados pelos seguidores de suas idéias. A administração da igreja genebrina tornou-se modelo para as igrejas reformadas.

Calvino também influenciou o avanço da democracia porque aceitou o princípio representativo da direção da Igreja e do Estado. Ele entendia que a Igreja e o Estado foram criados por Deus para o bem do homem, e que, portanto, deviam, ambos, cooperar para o progresso do Cristianismo. Sua ênfase na vocação como chamada divina e a importância que dava à frugalidade e ao trabalho estimularam ao capitalismo.

Acham alguns que a teologia calvinista secciona o nervo do evangelismo e do esforço missionário. Entretanto, um estudo da história da expansão do Evangelho mostrará que aqueles que professam a fé reformada tiveram parte importante nos grandes reavivamentos do passado e nos movimentos missionários modernos. A influência deste talentoso pregador, sóbrio e emagrecido sábio, sobre a educação espiritual da sociedade moderna ultrapassa um muito o seu físico frágil. Só mesmo a graça de Deus operando em sua vida explica adequadamente o trabalho que ele realizou e que até hoje frutifica. Ele foi, sem dúvida, um reformador internacional, cujo trabalho influenciou os Presbiterianos, Reformados e Puritanos.

Fonte: O Cristianismo Através dos Séculos – Uma História da Igreja Cristã, Editora Vida Nova, Capítulo 28.


A que Obra pertenço

Muitos me perguntam qual a igreja que congrego e quando falo que é Igreja em Obra de Restauração percebo que na maioria das vezes existe uma certa repulsa da parte de alguns.
Por isso gostaria de acentuar alguns pontos para que entendam de que Obra me refiro.
Faço parte da Obra com surgimento em uma igreja Batista com preceitos e linha apostólica.
Não uma Obra criada por homens (Pr.Magno Guanaes Simões).
O Pastor Magno foi uma ferramenta e não o fundador.

“Eu gostaria de tornar publico que eu não sou DA obra, eu faço parte DELA, a Obra é o que acontece em minha vida, eu não faço a Obra do Eterno, pois a Obra É do Eterno e eu não posso fazê-la, eu posso participar dela.
Eu estou em Obra de Restauração, logo não posso ser DA Obra.
A Obra não é uma organização, uma bandeira ou uma denominação.  Obra é o estado em que minha vida se encontra, uma Obra em Restauração, desmanchando o errado para fazer o certo segundo a palavra.” – Daniel Alves Pena
 


Sem querer ofender ninguém quero dizer que esse movimento e essa forma de "louvor" não é adotada pela Obra que faço parte.


O que está sendo cantado:

Desce a casa do oleiro
Desce a casa
Desce a casa do oleiro
Desce a casa
Desce a casa,Desce a casa,Desce a casa do oleiro
Desce a casa,Desce a casa,Desce a casa do oleiro
Desce a casa,Desce a casa,Desce a casa do oleiro que a vitoria vai chegar.
e Desce a casa do oleiro que a vitoria vai chegar.
e Desce a casa do oleiro Deus vai te abençoar.
e Desce a casa do oleiro oi fecha brecha.
e Desce a casa do oleiro veja revelação
e Desce a casa do oleiro deicha Deus trabalhar. [Romanos 8:31] - Agindo Deus quem impedirá?Desce a casa do oleiro que a vitoria vai chegar.

Desce a casa do oleiro
Desce a casa
Desce a casa do oleiro
Desce a casa
Desce a casa,Desce a casa,Desce a casa do oleiro
ai tchiiiiiiiiiiiiiiiiii tchiiiiiiiiiiiiiiiiii tum, tchiiiiiiiiiiiiiiiiii tum tchiiiiiiiiiiiiiiiiii tum
Desce a casa
Desce a casa
Desce a casa do oleiro
Desce a casa do oleiro
Desce a casa
Desce a casa do oleiro
Desce a casa

aqui nesse lugar Deus vai dar vitoria.

Não tem galinha preta e nem tem sangue de bode.
quem opera na igreja é o Deus que tudo pode.
Não tem galinha preta e nem tem sangue de bode.
quem opera na igreja é o Deus que tudo pode.
Não tem galinha preta e nem tem sangue de bode.
quem opera na igreja é o Deus que tudo pode.

Vou parar por aqui.

Louvor que agrada a Deus

O sublime louvor está quase que desaparecendo totalmente. Infelizmente a esmagadora maioria das músicas evangélicas mais parecem músicas mundanas. Contemplamos hoje no meio evangélico,com raríssima exceção, um verdadeiro vilipêndio, profanação e descaracterização da autentica música evangélica.  Compositores buscam inspiração fora do arraial do santos, trazendo o lixo satânico para dentro das igrejas.

Os hinos já não são feitos com inspiração na Bíblia, adotaram moda corinho de fogo.
Em alguns casos a igreja tem tanto fogo que acaba sendo a extensão ou ante-sala do inferno.
O verdadeiro louvor a Deus nos leva ao quebrantamento de coração e não as danças, ao frenesi.

A Importância do louvor na Igreja

Por toda a bíblia encontramos inúmeras exortações ao louvor, a própria criação é convocada a louvar a Deus. "Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todas as suas hostes! Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes! Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus! Louvem eles o nome do Senhor; pois ele deu ordem, e logo foram criados.Louvem eles o nome do Senhor, pois só o seu nome é excelso; a sua glória é acima da terra e do céu."

A COMPREENÇÃO DO LOUVOR

Por toda a Bíblia encontramos inúmeras exortações ao louvor,a própria criação é convocada a louvar a Deus

1. A própria criação é convocada a louvar a Deus

"Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todas as suas hostes! Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes! Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus! Louvem eles o nome do Senhor; pois ele deu ordem, e logo foram criados.Louvem eles o nome do Senhor, pois só o seu nome é excelso; a sua glória é acima da terra e do céu."

(Sl 148:2-5,13)

"Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!"

(Sl 150:6)

O Livro dos Salmos no original hebraico é "Hãlal" que significa "louvores

O Livro dos Salmos é o livro dos louvores

O crente foi salvo entre outras coisas para louvar a Deus,para servir para Seu louvor

2. Louvor da glória da Sua graça

"para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado;

Ef 1:6

¨ O crente deve louvar a Deus pela obra da graça de Deus na sua vida

¨ A visibilidade da obra da graça no crente constitui, em si mesmo, um cântico de louvor à glória da graça de Deus

3.  "louvor da Sua Glória"

"com o fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo;

o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória." Ef 1:12,14

Para que o carácter de Deus e as Suas obras sejam louvados em nós

4. Exercitar o louvor a Deus

Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; (I Pe 2:9)

¨ Algumas versões traduzem "grandezas" por louvor

¨ Fomos criados ou formados por Deus para O louvar

"esse povo que formei para mim, para que publicasse o meu louvor."

(Is 43:21)

¨ Antes a nossa boca estava fechada e a nossa língua presa, não tínhamos condições de louvar a Deus, mas agora Deus abriu a nossa boca e soltou a nossa língua para o podermos louvar

"Imediatamente a boca se lhe abriu, e a língua se lhe soltou; louvando a Deus."

(Lc 1:64)

¨ O Senhor promete dar-nos óleo de gozo em vez de pranto e vestidos de louvor em vez de espírito angustiado

"a ordenar acerca dos que choram em Sião que se lhes dê uma grinalda em vez de cinzas, óleo de gozo em vez de pranto, vestidos de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado."(Is 61:3)

¨ O Louvor deve ser uma prática constante e contínua na vida do crente

"Por ele, pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome." (Hb 13:15)

"Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca." (Sl 34:1)

II. A FORMA DO LOUVOR

O verdadeiro louvor expressa-se nas seguintes formas:

1. Através da vida do crente:

do seu carácter, da sua conduta, do seu testemunho

"cheios do fruto de justiça, que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus." (Fl 1:11)

Todo o verdadeiro crente tem em vista o louvor a Deus pelo que faz, diz e pensa

2. Através da oração, proferindo palavras que bendizem e exaltam o Senhor

Tanto pode ser numa língua normal com o entendimento, como pode ser duma forma sobrenatural em espírito, falando noutras línguas.

"Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero. Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a tua acção de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o que dizes? Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado."

(I Co 14:14-17)

Quando o cristão está cheio do Espírito Santo, por vezes não encontra palavras na sua língua para traduzir os sentimentos de louvor a Deus, então começa a louvar ao Senhor em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhe concede

3. Através do canto, como forma de inspiração e arte, pela linguagem poética e  pela música

"O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei. "

(Sl 28:7)

4. Através de "cânticos espirituais"

"falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,"

(Ef 5:19)

Trata-se de cânticos em "outras línguas" ou "cantar com o espírito" que os crentes podem fazer, duma forma sobrenatural, conforme o Espírito Santo concede, à semelhança do falar em línguas

"Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento."

(I Co 14:15)

Neste caso, não se trata de cantar uma letra e música previamente estabelecida, "cantar com o entendimento" mas segundo uma inspiração momentânea, operada pelo carisma do Espírito

5. Através das nossas ofertas

"No quarto ano, porém, todo o seu o fruto será santo, para oferta de louvor ao Senhor."

(Lv 19:24)

1. Há um tipo de louvor que não agrada a Deus

"Hipócritas! bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios; o seu coração, porém, está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem".

(Mt 15:7-9)

a. É o louvor dos hipócritas

b. É um louvor vão

¨ Não se pode dizer que seja um autêntico louvor
¨ Tem a aparência de louvor, mas na realidade não é
c. É o louvor dos lábios mas não do coração

"Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, e o Deus Altíssimo o seu Redentor. Todavia lisonjeavam-no com a boca, e com a língua lhe mentiam. Pois o coração deles não era constante para com ele, nem foram eles fiéis ao seu pacto."

(Sl 78:35-37)

d. É o louvor daqueles que sustentam falsos ensinos

2. Existe o louvor que agrada a Deus

Brota dum coração unido ao Senhor - comunhão
Brota duma vida correta baseada na sã doutrina - estar na vontade de Deus
Brota duma vida cheia da Palavra de Deus

"A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações."

(Cl 3:16)

"Profiram louvor os meus lábios, pois me ensinas os teus estatutos."

(Sl 119:171)

¨ O nosso louvor é correto quando aprendemos a Palavra

¨ Para louvarmos o Senhor corretamente precisamos aprender mais do que música.

Precisamos aprender a Palavra

¨ Quando estamos cheios da Palavra melhor podemos louvar ao Senhor

¨ A Palavra deve provocar em nós ou inspirar-nos ao louvor

c. Brota dum coração sincero

"e perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de criancinhas de peito tiraste perfeito louvor?"

(Mt 21:16)

Nepotismo – Missionário ou Missionária!

Postado por instrutordanielpena em sábado, 12 de junho de 2010 | 19:21


Nos dias de hoje já virou moda em alguns meios evangélicos a figura da missionária ou missionário.
Uma "missionária" que apenas tem o nome, mas que na realidade e o meio utilizado para tentar justificar a existência de mulheres que querem uma forma de ter autoridade diante dos membros de certas igrejas.
Normalmente é intitulada missionária a esposa do pastor ou parentes próximos como mãe ou irmã do mesmo.
Esses tais vivem uma vida "missionária" apenas de casa para a igreja da igreja para casa ou visitando igrejas no mesmo bairro.

Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.

Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes (particularmente com o cardeal-sobrinho - (em latim: cardinalis nepos; em italiano: cardinale nipote), mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido.

Nepotismo ocorre quando, por exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco com aquele que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da promoção. Alguns biólogos sustentam que o nepotismo pode ser instintivo, uma maneira de seleção familiar.
Parentes próximos possuem genes compartilhados e protegê-los seria uma forma de garantir que os genes do próprio indivíduo tenham uma oportunidade a mais de sobreviver.
Um grande nepotista foi Napoleão Bonaparte. Em 1809, 3 de seus irmãos eram reis de países ocupados por seu exército.

Agindo assim muitos "Lideres" tem elegido, consagrado, nomeado, apadrinhado, homens e mulheres que  em sua maioria não tem a mínima noção do que é ser verdadeiramente missionário ou missionária.
Eles tomam posse no nome, mas não desenvolvem missões.
Em sua maioria são pregadores itinerantes que vivem sem raiz (igreja fixa) e não querem estar debaixo do cajado de um pastor por se acharem como tal.
Em outros casos são parentes que recebem  o nome de missionária ou missionário, mas apenas freguentam os cultos na igreja sede sem apoiar nenhum tipo de programação ou evento realizado pela igreja local, escola bíblica, congregações, culto de oração etc.

Vamos agora entender o que é ser missionária ou missionário.

Diz-se um missionário alguém que tem por função a pregação religiosa em locais onde sua religião ainda não foi difundida, realiza trabalho de promoção social ou em local que necessite de reavivamento de sua crença ou religião. É uma figura comum dentro de diversas crenças. Na verdade dentro da concepção cristã, missionário é a figura do plantador de igrejas; Muitos confundem missões com atividades em regiões internacionais, porém, as missões podem ser locais, regionais, estaduais, nacionais, internacionais, mundiais, enfim, tudo vai do desprendimento do missionário.
  • Conhecimento,no mínimo básico, da Bíblia e ou, muito amor ao próximo.
  • boa saúde
  • preparação para a vida no local, relativamente à realidade cultura da sociedade
  • conhecimento da língua ou a disponibilidade para a aprender
  • conhecimento dos objetivos e características do trabalho
  • preparação para a reintegração na sociedade de origem após um afastamento prolongado

É considerado missionário:
  • Aquele que envia (até mesmo aquele que sustenta financeiramente uma missão)
  • Aquele que é enviado
  • Aquele que ora pelo bom êxito da missão
  • Aquele que esta preparado para cumprir qualquer missão em que for designado por seu líder, pastor, agência, etc.

Oremos pelos verdadeiros missionários e missionárias, pois é um campo muito difícil e muito importante no ide que temos que fazer.

Abraço especial ao Pastor Adriano Moreira que terá uma árdua missão na direção do departamento missionário da APOIORT.
Salmos 2:8 - Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por possessão.
JUMAPOIORT

Por /  Daniel Alves Pena

Veredas Antigas

Postado por instrutordanielpena em terça-feira, 1 de junho de 2010 | 10:47

Áudios de Rabino

Histórico da Obra

Histórico das Igrejas em Obra de Restauração no Brasil


O material contido neste histórico foi coletado em sites e através de pesquisas que duraram um ano e cinco meses, e está sendo disponibilizado gratuitamente para os que ainda não conhecem nosso histórico.

Primeiro Livro

O colapso das “Igrejas Evangélicas”


A obra apresenta dezesseis artigos relacionados à vida e à identificação de algumas igrejas evangélicas que passam, segundo o próprio autor, que é evangélico, por um colapso da apostasia.

Segundo Livro

Perdoa-nos assim como nós perdoamos
Você perdoa facilmente? Ama intensamente? Briga com facilidade? Tem muitos amigos? Confia em muitas pessoas? Sabe dizer quando está certa ou errada? Prefere morrer por quem ama, ou viver sem a pessoa amada? Considera-se uma pessoa controlada?

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Autoridade Espiritual

Autoridade espiritual não é algo imputada a alguém, é alguma coisa que se reconhece em alguém, que tem por causa da sua coerência de existência na palavra. Por causa da sua intrepidez na fé, na sua sinceridade no serviço a Deus e ao próximo. Sem isso não adiante ser PHD ou qualquer outro coisa.

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Decreto-lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940
Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente à violência.

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Ora, daqueles que pareciam ser alguma coisa, esses, nada me acrescentaram,antes, pelo contrário, (Gálatas 2.6)